Sobre a demissão já concretizada e sobre a demissão que falta
O PCP reagiu, no passado dia 3, à demissão do ministro da Ciência e do Ensino Superior, através de uma nota do seu Gabinete de Imprensa, que transcrevemos na íntegra.
«O PCP sublinha que a demissão do Ministro da Ciência e do Ensino Superior constitui o corolário lógico e indispensável do seu manifesto envolvimento e crucial responsabilidade num caso de descarado favorecimento pessoal em ofensa a elementares princípios de isenção e respeito pela legalidade no exercício de cargos públicos.
«O PCP considera entretanto que não pode passar em claro que, apesar de ter pedido a demissão, o Ministro Pedro Lynce tenha tido o despudor de, perante a Comissão Parlamentar de Educação, continuar a sustentar uma imaginária legalidade e correcção da sua decisão.
«O PCP salienta que o óbvio envolvimento do Ministro dos Negócios Estrangeiros neste processo torna absolutamente insustentável a sua permanência nas funções que exerce.
«Salientando que o primeiro-ministro não pode ficar silencioso perante este caso e antes deve imediatas explicações ao País, o PCP sublinha por fim que quer a demissão já ocorrida quer a outra que é necessário que ocorra prontamente não bastam para apagar o grave e duradouro significado político deste processo nem o que revela enquanto sinal de uma política e decisões governamentais submetidas a interesses particulares e a práticas de nepotismo.»
«O PCP sublinha que a demissão do Ministro da Ciência e do Ensino Superior constitui o corolário lógico e indispensável do seu manifesto envolvimento e crucial responsabilidade num caso de descarado favorecimento pessoal em ofensa a elementares princípios de isenção e respeito pela legalidade no exercício de cargos públicos.
«O PCP considera entretanto que não pode passar em claro que, apesar de ter pedido a demissão, o Ministro Pedro Lynce tenha tido o despudor de, perante a Comissão Parlamentar de Educação, continuar a sustentar uma imaginária legalidade e correcção da sua decisão.
«O PCP salienta que o óbvio envolvimento do Ministro dos Negócios Estrangeiros neste processo torna absolutamente insustentável a sua permanência nas funções que exerce.
«Salientando que o primeiro-ministro não pode ficar silencioso perante este caso e antes deve imediatas explicações ao País, o PCP sublinha por fim que quer a demissão já ocorrida quer a outra que é necessário que ocorra prontamente não bastam para apagar o grave e duradouro significado político deste processo nem o que revela enquanto sinal de uma política e decisões governamentais submetidas a interesses particulares e a práticas de nepotismo.»