Estimular a luta de classes
Criar e reforçar células e estruturas unitárias é uma das prioridades dos comunistas de Lisboa, expressa nas conclusões do encontro distrital do passado dia 4.
É com a organização de empresa que o PCP chega aos trabalhadores
Mais de 180 quadros do Partido da região de Lisboa com tarefas de acompanhamento e coordenação de empresas e sectores estiveram reunidos no encontro distrital, realizado no passado sábado, em Alcântara. Ao longo do debate travado durante todo o dia, ficou expressa a violência do ataque do Governo aos direitos dos trabalhadores, de que o pacote laboral é o principal instrumento.
Os comunistas deixaram expressa a convicção de que apenas com a intensificação e alargamento da luta será possível deter a «violenta e reaccionária ofensiva» do Governo do PSD/PP. Para tal, o reforço do trabalho do Partido nas empresas surge como condição essencial, concluíram.
Mais concretamente, o encontro considera essencial o reforço das actuais estruturas orgânicas e de direcção da Organização Regional de Lisboa para o trabalho nas empresas, quer ao nível dos sectores profissionais quer dos sectores concelhios de empresas. Os comunistas de Lisboa entendem ainda como fundamental a concentração das forças e meios disponíveis nas empresas que constituem a prioridade de trabalho de cada sector do Partido.
Expressa na resolução do encontro ficou também a necessidade de «batalhar pela reactivação e criação de novas células, pelo reforço do funcionamento colectivo da organização nas empresas e por um maior envolvimento de toda a organização regional, designadamente das organizações concelhias, na organização e acção do Partido nas empresas e junto dos trabalhadores». Os comunistas de Lisboa devem dar ainda especial atenção ao recrutamento, elaborando cada organização listas de trabalhadores a recrutar, nomeadamente os que se tenham destacado nas lutas e nos movimentos unitários.
A divulgação da imprensa do Partido junto dos trabalhadores ocupa também um lugar destacado nas preocupações dos comunistas de Lisboa. O encontro considera fundamental consolidar os passos dados na divulgação do Avante! no interior e à porta das empresas, destacando a importância da distribuição orgânica da imprensa pelas células partidárias. Foi ainda decidido intensificar a edição de boletins e comunicados de células acerca da realidade social.
Organizar para agir
Coube a Rosa Rabiais, membro da Comissão Política, encerrar o encontro. Na sua intervenção, a dirigente comunista lembrou que o PCP tem alternativas à política de direita. Mas, recorda, para que possam chegar aos trabalhadores, «é absolutamente indispensável que todos consideremos o reforço da organização nas empresas e locais de trabalho como uma tarefa permanente e um instrumento fundamental de ligação do Partido aos trabalhadores». Sem isto, «dificilmente alargaremos a nossa influência social, política e eleitoral», destaca.
«Não organizamos por organizar», afirmou Rosa Rabiais. A organização serve, sim, para «elevar a consciência de classe e política, para aumentar a compreensão das causas e dos responsáveis pelo momento tão perigoso e difícil que os trabalhadores estão a viver, para dinamizar a sua luta e para os ganhar para uma maior participação nas batalhas políticas». Em seguida, a dirigente comunista assegurou que o PCP não ficará à espera de 2006 para derrotar esta política. «O nosso Partido empenhar-se-á para a derrotar o mais cedo possível», afirma. «É esta a diferença entre um partido revolucionário e um partido acomodado à situação e que reduz a participação democrática do povo ao mero acto de votar».
Os comunistas deixaram expressa a convicção de que apenas com a intensificação e alargamento da luta será possível deter a «violenta e reaccionária ofensiva» do Governo do PSD/PP. Para tal, o reforço do trabalho do Partido nas empresas surge como condição essencial, concluíram.
Mais concretamente, o encontro considera essencial o reforço das actuais estruturas orgânicas e de direcção da Organização Regional de Lisboa para o trabalho nas empresas, quer ao nível dos sectores profissionais quer dos sectores concelhios de empresas. Os comunistas de Lisboa entendem ainda como fundamental a concentração das forças e meios disponíveis nas empresas que constituem a prioridade de trabalho de cada sector do Partido.
Expressa na resolução do encontro ficou também a necessidade de «batalhar pela reactivação e criação de novas células, pelo reforço do funcionamento colectivo da organização nas empresas e por um maior envolvimento de toda a organização regional, designadamente das organizações concelhias, na organização e acção do Partido nas empresas e junto dos trabalhadores». Os comunistas de Lisboa devem dar ainda especial atenção ao recrutamento, elaborando cada organização listas de trabalhadores a recrutar, nomeadamente os que se tenham destacado nas lutas e nos movimentos unitários.
A divulgação da imprensa do Partido junto dos trabalhadores ocupa também um lugar destacado nas preocupações dos comunistas de Lisboa. O encontro considera fundamental consolidar os passos dados na divulgação do Avante! no interior e à porta das empresas, destacando a importância da distribuição orgânica da imprensa pelas células partidárias. Foi ainda decidido intensificar a edição de boletins e comunicados de células acerca da realidade social.
Organizar para agir
Coube a Rosa Rabiais, membro da Comissão Política, encerrar o encontro. Na sua intervenção, a dirigente comunista lembrou que o PCP tem alternativas à política de direita. Mas, recorda, para que possam chegar aos trabalhadores, «é absolutamente indispensável que todos consideremos o reforço da organização nas empresas e locais de trabalho como uma tarefa permanente e um instrumento fundamental de ligação do Partido aos trabalhadores». Sem isto, «dificilmente alargaremos a nossa influência social, política e eleitoral», destaca.
«Não organizamos por organizar», afirmou Rosa Rabiais. A organização serve, sim, para «elevar a consciência de classe e política, para aumentar a compreensão das causas e dos responsáveis pelo momento tão perigoso e difícil que os trabalhadores estão a viver, para dinamizar a sua luta e para os ganhar para uma maior participação nas batalhas políticas». Em seguida, a dirigente comunista assegurou que o PCP não ficará à espera de 2006 para derrotar esta política. «O nosso Partido empenhar-se-á para a derrotar o mais cedo possível», afirma. «É esta a diferença entre um partido revolucionário e um partido acomodado à situação e que reduz a participação democrática do povo ao mero acto de votar».