Irlandeses sob pressão
As oscilações nas sondagens sobre o referendo ao tratado de Lisboa e o número crescente indecisos está a provocar uma visível irritação em alguns políticos europeus, que elevam a voz com avisos e ameaças ao eleitorado irlandês.
No sábado, 19, o presidente da Comissão Europeia, de passagem pela Irlanda, declarou que se os irlandeses rejeitarem o texto no próximo dia 2 de Outubro, o país perderá o seu direito de designar automaticamente um comissário.
Com semelhante arrogância, o comissário irlandês do Mercado Interno, Charlie McCreevy, advertiu na véspera, 18, que uma nova rejeição do tratado provocaria «problemas económicos sérios» a Dublin.
E até mesmo o singular presidente do conselho de Itália, Silvio Berlusconi, veio propor um «núcleo de Estados» no caso de «o Não» vencer na Irlanda.
É claro que todas estas ameaças, para além de inadmissíveis ingerências no processo democrático irlandês, são ilegais e ilegítimas à luz dos tratados europeus vigentes. Mas isso pouco lhes importa…
No sábado, 19, o presidente da Comissão Europeia, de passagem pela Irlanda, declarou que se os irlandeses rejeitarem o texto no próximo dia 2 de Outubro, o país perderá o seu direito de designar automaticamente um comissário.
Com semelhante arrogância, o comissário irlandês do Mercado Interno, Charlie McCreevy, advertiu na véspera, 18, que uma nova rejeição do tratado provocaria «problemas económicos sérios» a Dublin.
E até mesmo o singular presidente do conselho de Itália, Silvio Berlusconi, veio propor um «núcleo de Estados» no caso de «o Não» vencer na Irlanda.
É claro que todas estas ameaças, para além de inadmissíveis ingerências no processo democrático irlandês, são ilegais e ilegítimas à luz dos tratados europeus vigentes. Mas isso pouco lhes importa…