Faltam muitos enfermeiros no SNS
«O País não tem enfermeiros em excesso» foi a conclusão enunciada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, numa conferência de imprensa, dia 10, em Faro, efectuada no âmbito da acção «Maratona da denúncia pública».
Num balanço sobre «o estado de saúde do Algarve» integrado nesta «maratona», caracterizada pela saída semanal de notas à imprensa, o SEP/CGTP-IN apresentou dados oficiais do próprio Ministério da Saúde que comprovam antes que Portugal tem falta de enfermeiros.
No «Relatório do sistema de classificação de doentes, baseado em níveis de dependência em cuidados de enfermagem», de 2006, citado pelo SEP, é revelada a necessidade de serem cumpridos 10,5 milhões de horas de cuidados de Enfermagem, quando apenas estão a ser actualmente prestados sete milhões de horas. «Isto significa que 3,5 milhões de horas de cuidados não estão a ser efectivamente prestadas aos internados nos hospitais», acusou o sindicato que recordou um outro documento, da Direcção-Geral de Saúde, intitulado «Centros de Saúde e Hospitais – Recursos e Produção do SNS 2006», onde se refere a falta de 15 mil enfermeiros, apenas nos hospitais.
Por isso o sindicato considera que «a realidade do desemprego na enfermagem é um absurdo», se forem consideradas as carências apresentadas nos serviços e instituições públicas de saúde.
No Algarve, o sindicato detectou a falta imediata, no mínimo, de 318 enfermeiros nos serviços públicos da região. Enquanto, nos países da OCDE, o rácio de enfermeiros por mil habitantes é de 9,7, no Algarve ele «rondará os 3,4». Para chegar ao mesmo nível teriam de ser colocados, só naquela região, mais três mil enfermeiros, conclui o sindicato.
Num balanço sobre «o estado de saúde do Algarve» integrado nesta «maratona», caracterizada pela saída semanal de notas à imprensa, o SEP/CGTP-IN apresentou dados oficiais do próprio Ministério da Saúde que comprovam antes que Portugal tem falta de enfermeiros.
No «Relatório do sistema de classificação de doentes, baseado em níveis de dependência em cuidados de enfermagem», de 2006, citado pelo SEP, é revelada a necessidade de serem cumpridos 10,5 milhões de horas de cuidados de Enfermagem, quando apenas estão a ser actualmente prestados sete milhões de horas. «Isto significa que 3,5 milhões de horas de cuidados não estão a ser efectivamente prestadas aos internados nos hospitais», acusou o sindicato que recordou um outro documento, da Direcção-Geral de Saúde, intitulado «Centros de Saúde e Hospitais – Recursos e Produção do SNS 2006», onde se refere a falta de 15 mil enfermeiros, apenas nos hospitais.
Por isso o sindicato considera que «a realidade do desemprego na enfermagem é um absurdo», se forem consideradas as carências apresentadas nos serviços e instituições públicas de saúde.
No Algarve, o sindicato detectou a falta imediata, no mínimo, de 318 enfermeiros nos serviços públicos da região. Enquanto, nos países da OCDE, o rácio de enfermeiros por mil habitantes é de 9,7, no Algarve ele «rondará os 3,4». Para chegar ao mesmo nível teriam de ser colocados, só naquela região, mais três mil enfermeiros, conclui o sindicato.