Só a luta é o caminho!
A Direcção Nacional da JCP esteve reunida, este fim-de-semana, em Lisboa, para fazer o balanço das eleições para o Parlamento Europeu, a análise da situação política da juventude e a discussão das tarefas imediatas - como a actividade de Verão, a Festa do Avante!, as próximas eleições e o início do próximo ano lectivo.
Governo agrava a situação dos desempregados
Relativamente à situação política e social da juventude, a JCP acentuou que o primeiro semestre de 2009 foi marcado por diversas e intensas lutas, tanto dos estudantes, como dos trabalhadores, que se manifestaram contra as políticas de direita perpetradas pelo Governo.
«A participação de milhares de pessoas, particularmente jovens, nas comemorações do 25 de Abril e do 1.º de Maio constituíram também uma enorme demonstração de protesto», asseguram, no texto da resolução política, os jovens comunistas, lembrando que «estas lutas tiveram expressão na grande derrota eleitoral do PS nas eleições europeias».
A JCP valorizou ainda a importante acção de protesto, no passado dia 24 de Março, dos estudantes do ensino secundário. «As acções de protesto realizadas em mais de 90 escolas demonstraram mais uma vez que os estudantes estão empenhados na luta pelos seus direitos, através do combate à política de direita deste Governo que visa o ataque à escola pública e democrática a que têm direito», lê-se no documento, que defende, entre outros, o «fim da privatização das escolas», a «implementação da Educação Sexual» e o «fim dos Exames Nacionais».
Quanto ao ensino superior, os jovens comunistas alertam para a «ofensiva» através do «processo de Bolonha», do «RJIES», o «aparecimento, introdução e promoção dos empréstimos», a «diminuição da acção social escolar», a «prática e aumento das propinas» e a «falta de condições materiais e humanas». «Só a luta é a solução para fazer frente a todos estes ataques, para que haja uma real alteração desta situação», acrescenta a JCP.
Na resolução política, a JCP alerta ainda para a revisão, «para pior», do Código de Trabalho e para a «legislação laboral da Administração Pública». «Com estas políticas aumenta a desregulamentação dos horários de trabalho, diminuindo os salários, aumenta a precariedade e o número de desempregados, destroem a contratação colectiva, atacam as organizações de classe dos trabalhadores», afirmam os jovens comunistas, lamentando o problema do desemprego, «que atinge, hoje, uma taxa de 11 por cento, correspondendo a mais de 625 mil desempregados, sendo mais de 250 mil jovens trabalhadores».
Entretanto, ao mesmo tempo que o desemprego aumentou, o Governo agrava a situação dos desempregados com alterações ao acesso do subsídio de desemprego. «Uma lei injusta que prejudica mais de 57 por cento de jovens desempregados que não têm qualquer subsídio», acusa a JCP.
Na sua intensa actividade, a JCP, desde a última reunião da Direcção Nacional, esteve ainda envolvida no desenvolvimento de actividades de solidariedade internacional.
Defender liberdades
Na resolução política valorizou-se ainda a decisão do Tribunal da Relação de Coimbra, ao repor a legalidade, ao ilibar os «camaradas da JCP, injustamente condenados, pelo Tribunal de Viseu, por exercerem o direito à liberdade de expressão e de propaganda política».
«Esta decisão vem confirmar um parecer do Tribunal Constitucional sobre a mesmo temática. É mais uma vitória contra a ofensiva brutal, por parte dos sucessivos governos e as suas políticas de direita, contra as liberdades e os direitos democráticos», afirma a JCP, lembrando que a «melhor maneira de defender os direitos é exercê-los».
Sobre a Festa do Avante!, que se realiza nos dias 4, 5 e 6 de Setembro, dá-se conta da realização dos concursos de bandas da JCP, que se destinam a apurar as bandas que vão actuar na Quinta da Atalaia. «Os mais de 30 concertos que se realizaram por todo o País vão culminar na Finalíssima Norte, dia 27 de Junho, na Festa do Futuro, na Marinha Grande, tal como na Finalíssima Sul, dia 11 de Julho, no distrito de Évora», informam os jovens comunistas.
«A participação de milhares de pessoas, particularmente jovens, nas comemorações do 25 de Abril e do 1.º de Maio constituíram também uma enorme demonstração de protesto», asseguram, no texto da resolução política, os jovens comunistas, lembrando que «estas lutas tiveram expressão na grande derrota eleitoral do PS nas eleições europeias».
A JCP valorizou ainda a importante acção de protesto, no passado dia 24 de Março, dos estudantes do ensino secundário. «As acções de protesto realizadas em mais de 90 escolas demonstraram mais uma vez que os estudantes estão empenhados na luta pelos seus direitos, através do combate à política de direita deste Governo que visa o ataque à escola pública e democrática a que têm direito», lê-se no documento, que defende, entre outros, o «fim da privatização das escolas», a «implementação da Educação Sexual» e o «fim dos Exames Nacionais».
Quanto ao ensino superior, os jovens comunistas alertam para a «ofensiva» através do «processo de Bolonha», do «RJIES», o «aparecimento, introdução e promoção dos empréstimos», a «diminuição da acção social escolar», a «prática e aumento das propinas» e a «falta de condições materiais e humanas». «Só a luta é a solução para fazer frente a todos estes ataques, para que haja uma real alteração desta situação», acrescenta a JCP.
Na resolução política, a JCP alerta ainda para a revisão, «para pior», do Código de Trabalho e para a «legislação laboral da Administração Pública». «Com estas políticas aumenta a desregulamentação dos horários de trabalho, diminuindo os salários, aumenta a precariedade e o número de desempregados, destroem a contratação colectiva, atacam as organizações de classe dos trabalhadores», afirmam os jovens comunistas, lamentando o problema do desemprego, «que atinge, hoje, uma taxa de 11 por cento, correspondendo a mais de 625 mil desempregados, sendo mais de 250 mil jovens trabalhadores».
Entretanto, ao mesmo tempo que o desemprego aumentou, o Governo agrava a situação dos desempregados com alterações ao acesso do subsídio de desemprego. «Uma lei injusta que prejudica mais de 57 por cento de jovens desempregados que não têm qualquer subsídio», acusa a JCP.
Na sua intensa actividade, a JCP, desde a última reunião da Direcção Nacional, esteve ainda envolvida no desenvolvimento de actividades de solidariedade internacional.
Defender liberdades
Na resolução política valorizou-se ainda a decisão do Tribunal da Relação de Coimbra, ao repor a legalidade, ao ilibar os «camaradas da JCP, injustamente condenados, pelo Tribunal de Viseu, por exercerem o direito à liberdade de expressão e de propaganda política».
«Esta decisão vem confirmar um parecer do Tribunal Constitucional sobre a mesmo temática. É mais uma vitória contra a ofensiva brutal, por parte dos sucessivos governos e as suas políticas de direita, contra as liberdades e os direitos democráticos», afirma a JCP, lembrando que a «melhor maneira de defender os direitos é exercê-los».
Sobre a Festa do Avante!, que se realiza nos dias 4, 5 e 6 de Setembro, dá-se conta da realização dos concursos de bandas da JCP, que se destinam a apurar as bandas que vão actuar na Quinta da Atalaia. «Os mais de 30 concertos que se realizaram por todo o País vão culminar na Finalíssima Norte, dia 27 de Junho, na Festa do Futuro, na Marinha Grande, tal como na Finalíssima Sul, dia 11 de Julho, no distrito de Évora», informam os jovens comunistas.