Comunistas húngaros abandonam PEE
O Partido dos Trabalhadores Comunistas Húngaros (PTCH) deixou de integrar, desde o passado dia 1 de Maio, o Partido de Esquerda Europeu (PPE). A decisão, tomada na reunião do CC do PTCH, de 25 de Abril, resulta de «inúmeras discordâncias importantes com a linha do PEE».
Comunistas húngaros defendem posições claras e luta consequente
Uma das divergências apontadas pela resolução do PTCH (cujo texto integral pode ser consultado em odiario.info), refere-se às posições do PEE sobre a história dos países socialistas europeus, incluindo a Hungria.
«Temos a convicção de que os países socialistas conseguiram grandes resultados nas áreas da vida política, económica e social durante as décadas de socialismo. Este período é um dos mais gloriosos da história nacional dos ex-países socialistas. Não negamos que tenha havido erros e falhas, mas nunca caracterizaremos esses anos como puro «stalinismo» e opor-nos-emos sempre a quaisquer tentativas de condenar esse período.»
Entre outros pontos de divergência, a resolução salienta «a integração de partidos cujas ideias nada têm a ver com o comunismo, alguns dos quais são mesmo anticomunistas»; e a «prática que pretende que são apenas os partidos representados no Parlamento Europeu quem decide a linha política do PEE».
O documento sublinha a oposição do PTCH «à nova linha política da Esquerda Europeia expressa nas resoluções do II congresso do PEE, em Novembro de 2007», sublinhando que «não basta fazermos apenas a crítica do capitalismo, temos que organizar a luta quotidiana dos trabalhadores».
«Pretendemos destruir o capitalismo; a Esquerda Europeia quer melhorá-lo. Mantemo-nos fiéis ao marxismo-leninismo, à teoria e à prática da luta de classes, aos princípios do internacionalismo proletário. Lamentavelmente, a Esquerda Europeia segue uma linha reformista. A Esquerda Europeia combate o capitalismo apenas com palavras, porque na prática contribui para o reforço da imagem “democrática” da União Europeia, do Parlamento Europeu e do sistema capitalista em geral.»
Princípios fundamentais
No seu documento, o PTCH salienta que teve em consideração a posição dos outros partidos comunistas, concluindo que «a Esquerda Europeia desempenha um papel negativo no movimento da Esquerda internacional. Com a nossa decisão de abandonar o PEE queremos apoiar os outros partidos. Queremos revelar a todos qual é a realidade do PEE.»
«Pensamos que o revisionismo e o oportunismo são hoje a maior ameaça para o movimento comunista internacional. Somos pobres e não temos meios. Mas perderíamos tudo se abandonássemos as nossas convicções ideológicas claras, se abandonássemos o marxismo-leninismo.»
Por último, o documento realça que a decisão tomada se baseou «nas realidades da Hungria», onde a situação está a alterar-se. «A população passou já 20 anos em regime capitalista e adquiriu muitas experiências concretas. Ao fim de vinte anos já muita gente percebeu qual o significado da exploração capitalista, o desemprego e a injustiça social.»
«(…) O governo húngaro tenta resolver a crise actual à custa das massas trabalhadoras. Os salários e as reformas foram congelados; as despesas públicas foram reduzidas. Esta política, em vez de melhorar a situação das massas trabalhadoras, apenas cria mais dificuldades. As pessoas esperam de nós, comunistas, posições claras e uma luta consequente. É o que vamos fazer.»
«Temos a convicção de que os países socialistas conseguiram grandes resultados nas áreas da vida política, económica e social durante as décadas de socialismo. Este período é um dos mais gloriosos da história nacional dos ex-países socialistas. Não negamos que tenha havido erros e falhas, mas nunca caracterizaremos esses anos como puro «stalinismo» e opor-nos-emos sempre a quaisquer tentativas de condenar esse período.»
Entre outros pontos de divergência, a resolução salienta «a integração de partidos cujas ideias nada têm a ver com o comunismo, alguns dos quais são mesmo anticomunistas»; e a «prática que pretende que são apenas os partidos representados no Parlamento Europeu quem decide a linha política do PEE».
O documento sublinha a oposição do PTCH «à nova linha política da Esquerda Europeia expressa nas resoluções do II congresso do PEE, em Novembro de 2007», sublinhando que «não basta fazermos apenas a crítica do capitalismo, temos que organizar a luta quotidiana dos trabalhadores».
«Pretendemos destruir o capitalismo; a Esquerda Europeia quer melhorá-lo. Mantemo-nos fiéis ao marxismo-leninismo, à teoria e à prática da luta de classes, aos princípios do internacionalismo proletário. Lamentavelmente, a Esquerda Europeia segue uma linha reformista. A Esquerda Europeia combate o capitalismo apenas com palavras, porque na prática contribui para o reforço da imagem “democrática” da União Europeia, do Parlamento Europeu e do sistema capitalista em geral.»
Princípios fundamentais
No seu documento, o PTCH salienta que teve em consideração a posição dos outros partidos comunistas, concluindo que «a Esquerda Europeia desempenha um papel negativo no movimento da Esquerda internacional. Com a nossa decisão de abandonar o PEE queremos apoiar os outros partidos. Queremos revelar a todos qual é a realidade do PEE.»
«Pensamos que o revisionismo e o oportunismo são hoje a maior ameaça para o movimento comunista internacional. Somos pobres e não temos meios. Mas perderíamos tudo se abandonássemos as nossas convicções ideológicas claras, se abandonássemos o marxismo-leninismo.»
Por último, o documento realça que a decisão tomada se baseou «nas realidades da Hungria», onde a situação está a alterar-se. «A população passou já 20 anos em regime capitalista e adquiriu muitas experiências concretas. Ao fim de vinte anos já muita gente percebeu qual o significado da exploração capitalista, o desemprego e a injustiça social.»
«(…) O governo húngaro tenta resolver a crise actual à custa das massas trabalhadoras. Os salários e as reformas foram congelados; as despesas públicas foram reduzidas. Esta política, em vez de melhorar a situação das massas trabalhadoras, apenas cria mais dificuldades. As pessoas esperam de nós, comunistas, posições claras e uma luta consequente. É o que vamos fazer.»