Haja decoro!
«Uma situação indecorosa e inaceitável», assim classificou o deputado comunsta Honório Novo a possibilidade de os administradores do Banco de Portugal serem aumentados «em cinco por cento», o que representa em alguns casos um acréscimo de remuneração de mil euros.
«Estes senhores que pelos vistos ganham muito pouco, vão aumentar-se por decisão do Governo e do ministro das Finanças, em alguns casos, em mais de dois salários mínimos e pode vir a ser superior a mil euros por mês», afirmou o parlamentar do PCP em declarações aos jornalistas, no Parlamento.
Criticando duramente tal decisão, afrontosa a todos os títulos, Honório Novo desafiou o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, a «não assinar a autorização para que estes aumentos sejam processados».
O deputado lembrou que o Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, afirmou em Abril que «um aumento de 2,9 por cento na função pública não teria justificação neste momento» perante uma previsão de inflação negativa 0,2 por cento.
Segundo o jornal «i», o aumento tem por objectivo corrigir «um lapso» que deixou Vítor Constâncio e a sua equipa sem o aumento anual de 2,1 por cento em 2008. O «lapso» seria assim corrigido «com uma actualização salarial que inclui os aumentos da função pública aprovados para 2008 e 2009», ainda de acordo com aquele matutino, que cita fonte oficial do Banco de Portugal.
«Estes senhores que pelos vistos ganham muito pouco, vão aumentar-se por decisão do Governo e do ministro das Finanças, em alguns casos, em mais de dois salários mínimos e pode vir a ser superior a mil euros por mês», afirmou o parlamentar do PCP em declarações aos jornalistas, no Parlamento.
Criticando duramente tal decisão, afrontosa a todos os títulos, Honório Novo desafiou o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, a «não assinar a autorização para que estes aumentos sejam processados».
O deputado lembrou que o Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, afirmou em Abril que «um aumento de 2,9 por cento na função pública não teria justificação neste momento» perante uma previsão de inflação negativa 0,2 por cento.
Segundo o jornal «i», o aumento tem por objectivo corrigir «um lapso» que deixou Vítor Constâncio e a sua equipa sem o aumento anual de 2,1 por cento em 2008. O «lapso» seria assim corrigido «com uma actualização salarial que inclui os aumentos da função pública aprovados para 2008 e 2009», ainda de acordo com aquele matutino, que cita fonte oficial do Banco de Portugal.