Nem complacência nem repressão
Em comunicado de 14 de Maio, o Executivo da Comissão Concelhia de Setúbal do PCP considera que «situações como as que se viveram no Bairro da Bela Vista são reveladoras do profundo agravamento da situação social em Portugal e no concelho, da degradação das condições de vida das populações, do aumento do desemprego e da fragilização das condições de trabalho». Os responsáveis pelo sucedido são, portanto, o actual Governo e os anteriores, pelas políticas que praticaram.
Realçando que não defende «atitudes de complacência perante o ascenso da criminalidade organizada», o PCP distancia-se igualmente das posições daqueles que aproveitam estas situações para justificar «repressão policial, a escalada securitária e o cerceamento de direitos e liberdades».
Sobre as acusações feitas pelo PS e pelo PSD contra as autarquias, os comunistas de Setúbal recordam que não são suas competências a definição de políticas de emprego, de Segurança Social ou de administração interna. E recordam que foi o Governo que decidiu que o programa de requalificação urbana PROQUAL não abrangeria os bairros da Bela Vista e que no âmbito de outro programa, o PROHABITA, «não seria possível abranger apoios para a recuperação de edifícios e habitações».
O PCP, lembra aquele organismo, apresentou, através do seu Grupo Parlamentar, várias iniciativas sobre programação de instalações e equipamentos das forças de segurança e sobre a abertura de um período extraordinário de entrega voluntária de armas de fogo não manifestadas ou registadas.
Na opinião dos comunistas, «só com medidas sociais de fundo se evitam acontecimentos» daquela natureza que, lembram, ocorrem em todo o País.
Realçando que não defende «atitudes de complacência perante o ascenso da criminalidade organizada», o PCP distancia-se igualmente das posições daqueles que aproveitam estas situações para justificar «repressão policial, a escalada securitária e o cerceamento de direitos e liberdades».
Sobre as acusações feitas pelo PS e pelo PSD contra as autarquias, os comunistas de Setúbal recordam que não são suas competências a definição de políticas de emprego, de Segurança Social ou de administração interna. E recordam que foi o Governo que decidiu que o programa de requalificação urbana PROQUAL não abrangeria os bairros da Bela Vista e que no âmbito de outro programa, o PROHABITA, «não seria possível abranger apoios para a recuperação de edifícios e habitações».
O PCP, lembra aquele organismo, apresentou, através do seu Grupo Parlamentar, várias iniciativas sobre programação de instalações e equipamentos das forças de segurança e sobre a abertura de um período extraordinário de entrega voluntária de armas de fogo não manifestadas ou registadas.
Na opinião dos comunistas, «só com medidas sociais de fundo se evitam acontecimentos» daquela natureza que, lembram, ocorrem em todo o País.