Os lamentáveis recordes do Governo
Comentando os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística quanto ao desemprego e à evolução do PIB, o PCP exige que o Governo tome medidas para defender os trabalhadores.
Trata-se do maior número de desempregados desde o 25 de Abril
Em nota do Gabinete de Imprensa de dia 15, comentando as estimativas do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicadas nesse mesmo dia, o PCP exige do Governo a «apresentação imediata de um orçamento rectificativo». Os dados do INE, realça-se no comunicado, confirmam a «profunda recessão em que a nossa economia está mergulhada, com uma diminuição do PIB de 3,7 por cento», comparando com igual período do ano passado. Segundo os comunistas, as receitas do Estado irão baixar ao passo que as despesas, nomeadamente no apoio às famílias e às empresas «vão ter que subir».
Sobre o desemprego, o PCP realça que «quatro anos depois da anunciada e repetida promessa do Governo de criação de 150 mil empregos, aí está a realidade para claramente a desmentir: o mesmo número de empregos de 2005 e mais 83 200 trabalhadores no desemprego». Ou seja, não só não foram criados os empregos prometidos como foram para o desemprego «mais pelo menos cerca de 85 mil trabalhadores».
Segundo o INE, os desempregados são hoje 495 800, correspondendo a uma taxa de 8,9 por cento. Mas em termos latos, incluindo os inactivos disponíveis e o subemprego visível no final do primeiro trimestre, haveria 624 300 desempregados, ou seja, uma taxa de 11 por cento.
O PCP lembra que «só nos últimos 12 meses, 68 800 trabalhadores perderam o seu emprego». Nos últimos quatro anos, foram 83 200. Assim, para os comunistas, «com este Governo o desemprego bateu todos os recordes, quer em percentagem quer em número absoluto». Esta é, prossegue, a «maior taxa e o maior número de desempregados desde o 25 de Abril».
Mudar de rumo
Ao «recorde lamentável» do desemprego, prossegue o PCP, soma-se o facto de «pelo menos cerca de 200 mil trabalhadores não receberem hoje subsídio de desemprego ou subsídio social de desemprego». Daí não ser mais possível ao Governo «meter a cabeça na areia».
Na opinião do PCP, «exige-se que se reduza o prazo para que um trabalhador tenha direito a subsídio de desemprego, para 180 dias de trabalho»; mas também que «se encontrem outras formas de apoio social para todos os desempregados que nem 180 dias de trabalho têm». Os comunistas querem ainda que se «aumente a possibilidade de acesso ao subsídio social de desemprego, bem como do seu montante, que é hoje de 252 euros».
Os trabalhadores, garante o PCP, «não aceitam que para salvação dos bancos o Governo não olhe a meios e, para apoio daqueles que, vítimas da sua política neoliberal, caíram no desemprego, se recuse a alterar uma lei injusta que os penaliza». Os mais penalizados por esta situação são os jovens e as mulheres, cujas taxas de desemprego atingem, respectivamente, os 20,1 e os 9,7, respectivamente.
O Governo, destacam os comunistas, está «exclusivamente preocupado com a banca, cujos cinco principais bancos acumularam no primeiro trimestre 533 milhões de lucros». Por outro lado, permanece «distante do drama que atinge mais de 600 mil trabalhadores que estão sem emprego».
Assim, para o PCP, «é urgente a defesa do nosso aparelho produtivo, o alargamento do investimento público, medidas concretas de apoio às pequenas e médias empresas, aumento dos salários e pensões».
Sobre o desemprego, o PCP realça que «quatro anos depois da anunciada e repetida promessa do Governo de criação de 150 mil empregos, aí está a realidade para claramente a desmentir: o mesmo número de empregos de 2005 e mais 83 200 trabalhadores no desemprego». Ou seja, não só não foram criados os empregos prometidos como foram para o desemprego «mais pelo menos cerca de 85 mil trabalhadores».
Segundo o INE, os desempregados são hoje 495 800, correspondendo a uma taxa de 8,9 por cento. Mas em termos latos, incluindo os inactivos disponíveis e o subemprego visível no final do primeiro trimestre, haveria 624 300 desempregados, ou seja, uma taxa de 11 por cento.
O PCP lembra que «só nos últimos 12 meses, 68 800 trabalhadores perderam o seu emprego». Nos últimos quatro anos, foram 83 200. Assim, para os comunistas, «com este Governo o desemprego bateu todos os recordes, quer em percentagem quer em número absoluto». Esta é, prossegue, a «maior taxa e o maior número de desempregados desde o 25 de Abril».
Mudar de rumo
Ao «recorde lamentável» do desemprego, prossegue o PCP, soma-se o facto de «pelo menos cerca de 200 mil trabalhadores não receberem hoje subsídio de desemprego ou subsídio social de desemprego». Daí não ser mais possível ao Governo «meter a cabeça na areia».
Na opinião do PCP, «exige-se que se reduza o prazo para que um trabalhador tenha direito a subsídio de desemprego, para 180 dias de trabalho»; mas também que «se encontrem outras formas de apoio social para todos os desempregados que nem 180 dias de trabalho têm». Os comunistas querem ainda que se «aumente a possibilidade de acesso ao subsídio social de desemprego, bem como do seu montante, que é hoje de 252 euros».
Os trabalhadores, garante o PCP, «não aceitam que para salvação dos bancos o Governo não olhe a meios e, para apoio daqueles que, vítimas da sua política neoliberal, caíram no desemprego, se recuse a alterar uma lei injusta que os penaliza». Os mais penalizados por esta situação são os jovens e as mulheres, cujas taxas de desemprego atingem, respectivamente, os 20,1 e os 9,7, respectivamente.
O Governo, destacam os comunistas, está «exclusivamente preocupado com a banca, cujos cinco principais bancos acumularam no primeiro trimestre 533 milhões de lucros». Por outro lado, permanece «distante do drama que atinge mais de 600 mil trabalhadores que estão sem emprego».
Assim, para o PCP, «é urgente a defesa do nosso aparelho produtivo, o alargamento do investimento público, medidas concretas de apoio às pequenas e médias empresas, aumento dos salários e pensões».