Coragem, coerência e firmeza
Realizou-se na Cooperativa Árvore, na tarde de sábado, uma homenagem ao advogado comunista e destacado lutador antifascista Arnaldo Mesquita. Com mais de 150 pessoas presentes, comunistas e outros democratas, colegas de profissão, a sessão presidida por Maria José Ribeiro, da URAP, foi iniciada com uma intervenção de António Macedo Varela, em nome da comissão promotora, que realçou as qualidades humanas, profissionais e únicas de Arnaldo Mesquita, e o seu percurso de militante comunista.
Em representação da Ordem dos Advogados, falou o Bastonário, Marinho Pinto, que prestou homenagem a Arnaldo Mesquita como advogado e defensor de presos políticos, referindo-se ao seu comportamento heróico na prisão. E, a título individual, elogiou o «homem que está antes do advogado», dos que «nunca torcem nem quebram».
Maria da Piedade Gomes, histórica militante comunista, recordou a defesa, inteligente e combativa, e que teve repercussão internacional, feita por Arnaldo Mesquita quando a PIDE, através das «medidas de segurança» a queria manter presa até que o seu companheiro, Joaquim Gomes, que tinha participado na Fuga de Peniche, fosse «capturado».
Outros testemunhos se seguiram, de personalidades de outros quadrantes políticos, como uma antiga autarca de outro partido, de Lousada, que destacou o quanto aprendeu com Arnaldo Mesquita e o seu amor à liberdade. Coelho dos Santos, seu defensor aquando da prisão seguinte às eleições presidenciais de 58, lembrou a sua firmeza perante a PIDE.
Já Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP, referiu-se à «solicitude e generosidade que sempre dispensou a quantos procuraram o seu conselho político e jurídico experiente e a sua ajuda desinteressada, particularmente jovens perseguidos pelo fascismo». Em seguida, sublinhou a sua permanente ligação ao Partido, as prisões e as torturas a que foi submetido pela PIDE, a sua intervenção na Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, a participação cívica antes e depois do 25 de Abril, a sua escrita poética, «em que reconheceu a forte e inspirada marca dos valores humanistas que nortearam a sua vida e do ideal comunista que animou e anima a sua personalidade de lutador».
A sessão, em que foram ainda declamados poemas da sua autoria, foi finalizada pela intervenção de Arnaldo Mesquita que, tendo a seu lado a companheira de sempre, Maria Alcina, rememorou factos, falou da sua experiência de vida, de profissão e como empenhado militante comunista. Foi uma homenagem cheia de calor humano e fraternal amizade.
Em representação da Ordem dos Advogados, falou o Bastonário, Marinho Pinto, que prestou homenagem a Arnaldo Mesquita como advogado e defensor de presos políticos, referindo-se ao seu comportamento heróico na prisão. E, a título individual, elogiou o «homem que está antes do advogado», dos que «nunca torcem nem quebram».
Maria da Piedade Gomes, histórica militante comunista, recordou a defesa, inteligente e combativa, e que teve repercussão internacional, feita por Arnaldo Mesquita quando a PIDE, através das «medidas de segurança» a queria manter presa até que o seu companheiro, Joaquim Gomes, que tinha participado na Fuga de Peniche, fosse «capturado».
Outros testemunhos se seguiram, de personalidades de outros quadrantes políticos, como uma antiga autarca de outro partido, de Lousada, que destacou o quanto aprendeu com Arnaldo Mesquita e o seu amor à liberdade. Coelho dos Santos, seu defensor aquando da prisão seguinte às eleições presidenciais de 58, lembrou a sua firmeza perante a PIDE.
Já Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP, referiu-se à «solicitude e generosidade que sempre dispensou a quantos procuraram o seu conselho político e jurídico experiente e a sua ajuda desinteressada, particularmente jovens perseguidos pelo fascismo». Em seguida, sublinhou a sua permanente ligação ao Partido, as prisões e as torturas a que foi submetido pela PIDE, a sua intervenção na Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, a participação cívica antes e depois do 25 de Abril, a sua escrita poética, «em que reconheceu a forte e inspirada marca dos valores humanistas que nortearam a sua vida e do ideal comunista que animou e anima a sua personalidade de lutador».
A sessão, em que foram ainda declamados poemas da sua autoria, foi finalizada pela intervenção de Arnaldo Mesquita que, tendo a seu lado a companheira de sempre, Maria Alcina, rememorou factos, falou da sua experiência de vida, de profissão e como empenhado militante comunista. Foi uma homenagem cheia de calor humano e fraternal amizade.