Assembleias das organizações

Reforço do Partido é tarefa de sempre

Entre as muitas e inadiáveis tarefas para 2009, como a intensificação da luta de massas e os três actos eleitorais, está o permanente reforço da organização e intervenção partidárias. As assembleias das organizações são, em si mesmas, momentos de reforçar o Partido.

Os militantes do Partido estão na vanguarda de todas as lutas

No sábado, mais de seis dezenas de militantes comunistas participaram na II Assembleia da Organização das Empresas de Lisboa. Oriundos de várias empresas e locais de trabalho da capital, os participantes debateram a situação social e as lutas travadas pelos trabalhadores. Também o movimento sindical unitário e as comissões de trabalhadores mereceram a análise dos comunistas.
Na resolução aprovada, constata-se que não há «qualquer luta ou movimentação que não seja animada pelos militantes do Partido e seus aliados na defesa dos trabalhadores». Objectivo para o futuro é «conseguir que a nossa organização nos locais de trabalho, a célula de empresa ou militantes onde não exista, se ligue profundamente aos problemas dos trabalhadores e venha a conseguir mobilizá-los».
Após um primeiro momento marcado pela criação de sectores intermédios – hotelaria, comércio e serviços, construção civil, sector industrial, estabelecimentos fabris das Forças Armadas, entre outros –, que mostrou acertado, a prioridade para o futuro assenta fundamentalmente em «ir mais abaixo», criando e pondo a funcionar células de empresa – a prioridade vai para os sectores da vigilância e limpeza, dos maiores hotéis, nos estabelecimentos fabris das Forças Armadas, entre outras.
A assembleia traçou ainda como aspectos essenciais a melhoria do trabalho de propaganda, o recrutamento, a formação ideológica e uma maior difusão e leitura da imprensa partidária.
Também em Lisboa, a organização dos reformados do Sector da Água, Comunicações e Energia (SCAE) realizou igualmente a sua assembleia, a segunda, sob o lema «Sim, e possível uma vida melhor e um envelhecimento com dignidade». Foi feito um balanço da actividade da célula nos últimos anos, definidos os objectivos que nortearão a actividade futura e eleito o novo secretariado de célula.
Aprovados foram os dois documentos – a resolução da assembleia e uma moção sobre a situação social dos reformados. Neste último documento, os comunistas realçam o «ataque feroz» que, a propósito da crise, está a ser feito aos trabalhadores e aos reformados, com «medidas diversas» e que levou à redução de salários e pensões.
Na moção, exige-se a alteração das regras de actualização de reformas, «de forma a que estas não possam baixar, mas sim dando progressivamente melhor nível de vida». A nacionalização dos sectores fundamentais e estratégicos da economia portuguesa é outras das exigências.
Foi recentemente eleita a nova Comissão Concelhia de Lousada do PCP. Numa assembleia onde esteve, também, em debate a situação política do concelho e do País e a necessidade de preparar e mobilizar a organização do Partido para o seu próprio reforço e para as batalhas eleitorais que se vão realizar este ano, os militantes presentes demonstraram grande vontade em trabalhar para um bom resultado em todas as eleições.
Na freguesia penafidelense de Sebolido também se realizou uma assembleia de organização, onde se elegeu a Comissão de Freguesia e foram traçados metas e objectivos.


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