Igreja italiana empresta aos pobres
O cardeal Bagnasco, presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI) apresentou oficialmente, no dia 6, uma iniciativa da Igreja designada «Empréstimo da Esperança» que irá desenvolver em parceria com a Associação dos Bancos Italianos (ABI)
A ideia é propor um crédito de 500 euros por mês, por um período máximo de dois anos, às famílias com pelo menos três filhos que se encontrem momentaneamente sem rendimentos.
Trata-se, como o nome indica, de um empréstimo que deverá ser reembolsado no prazo máximo de cinco anos acrescido de uma taxa de juro de 4,5 por cento. Embora esta taxa represente cerca de metade da que é normalmente oferecida pelos bancos, o investimento não deixa de ser interessante, já que proporciona um rendimento que é o dobro de um depósito a prazo.
Para além disso, segundo noticiou o jornal francês Le Monde (08.05), os responsáveis pela operação pretendem reunir capital num «peditório especial» que terá lugar nos locais de culto no próximo dia 31. Com estes fundos, a ABI calcula que poderá colocar à disposição dos pobres cerca de 180 milhões de euros, o que permitirá «ajudar» entre 20 mil a 30 mil famílias.
Os interessados no empréstimo deverão dirigir-se à sua paróquia ou à delegação da Caritas que os porá em contacto com um dos bancos aderentes. Será preciso fazer prova de indigência e viver em matrimónio legal. As uniões de facto estão excluídas deste programa.
Insistindo em enquadrar a iniciativa na tradição cristã, o cardeal Bagnasco sublinhou que a Igreja não pretende transformar-se num banco e que já São Paulo organizava colectas para os pobres de Jerusalém. É claro que não se sabe se o santo também exigia o reembolso e lhes cobrava juros.
A ideia é propor um crédito de 500 euros por mês, por um período máximo de dois anos, às famílias com pelo menos três filhos que se encontrem momentaneamente sem rendimentos.
Trata-se, como o nome indica, de um empréstimo que deverá ser reembolsado no prazo máximo de cinco anos acrescido de uma taxa de juro de 4,5 por cento. Embora esta taxa represente cerca de metade da que é normalmente oferecida pelos bancos, o investimento não deixa de ser interessante, já que proporciona um rendimento que é o dobro de um depósito a prazo.
Para além disso, segundo noticiou o jornal francês Le Monde (08.05), os responsáveis pela operação pretendem reunir capital num «peditório especial» que terá lugar nos locais de culto no próximo dia 31. Com estes fundos, a ABI calcula que poderá colocar à disposição dos pobres cerca de 180 milhões de euros, o que permitirá «ajudar» entre 20 mil a 30 mil famílias.
Os interessados no empréstimo deverão dirigir-se à sua paróquia ou à delegação da Caritas que os porá em contacto com um dos bancos aderentes. Será preciso fazer prova de indigência e viver em matrimónio legal. As uniões de facto estão excluídas deste programa.
Insistindo em enquadrar a iniciativa na tradição cristã, o cardeal Bagnasco sublinhou que a Igreja não pretende transformar-se num banco e que já São Paulo organizava colectas para os pobres de Jerusalém. É claro que não se sabe se o santo também exigia o reembolso e lhes cobrava juros.