Mandato aberto
O mandato aberto, promovido recentemente pelo PCP no distrito de Aveiro, com a participação do deputado Jorge Machado, iniciou o périplo em S, João da Madeira, junto ao Centro de emprego local que, servindo seis concelhos do Norte do distrito, atende diariamente apenas 90 pessoas por falta de condições. Isto, apesar de alguns desses concelhos serem dos mais afectados pelo desemprego, em resultado do encerramento de empresas e reduções de pessoal, o que, de resto, não impediu os deputados do PS de chumbarem, em sede de PIDDAC, uma proposta do PCP para a construção de um novo Centro de Emprego.
A comitiva esteve, depois, com os trabalhadores da Suberus, em greve pelo pagamento das remunerações, três meses de salário em atraso, seguindo-se uma reunião com a Associação Comercial de São João da Madeira e Ovar, que permitiu constatar as dificuldades do pequeno comércio, fruto do garrote da banca, da falta de poder de compra das populações e das grandes superfícies, que põem em risco cada vez mais o comércio tradicional.
De tarde, foi a vez de partir para contactos com trabalhadores da RODHE e da GRHOE, os primeiros dos quais ainda preocupados com o futuro da empresa, depois da redução de pessoal e do seu quase encerramento. Quanto à GROHE, que havia assinado um protocolo com o Governo, em que se comprometia a não efectuar despedimentos e a criar mais postos de trabalho, já dispensou mais de 200 trabalhadores temporários.
Já em Aveiro, a comitiva encontrou-se com o presidente do conselho Executivo da Escola José Afonso, sede do agrupamento de escolas de Aveiro, cujo edifício, que data dos anos 70, não tem aquecimento devido ao sistema eléctrico que não aguenta, e à inexistência de condições de isolamento. Até as necessidades do dia-a-dia são negadas, já que o Ministério não responde, a Câmara continua sem assinar o protocolo de passagem de competências, sendo as escolas, portanto, «território de ninguém».
Enfim, um mandato aberto assistiu a realidades diferentes mas com um denominador comum: muitas dificuldades, a par de grande autismo por parte das autoridades governamentais e autárquicas.
A comitiva esteve, depois, com os trabalhadores da Suberus, em greve pelo pagamento das remunerações, três meses de salário em atraso, seguindo-se uma reunião com a Associação Comercial de São João da Madeira e Ovar, que permitiu constatar as dificuldades do pequeno comércio, fruto do garrote da banca, da falta de poder de compra das populações e das grandes superfícies, que põem em risco cada vez mais o comércio tradicional.
De tarde, foi a vez de partir para contactos com trabalhadores da RODHE e da GRHOE, os primeiros dos quais ainda preocupados com o futuro da empresa, depois da redução de pessoal e do seu quase encerramento. Quanto à GROHE, que havia assinado um protocolo com o Governo, em que se comprometia a não efectuar despedimentos e a criar mais postos de trabalho, já dispensou mais de 200 trabalhadores temporários.
Já em Aveiro, a comitiva encontrou-se com o presidente do conselho Executivo da Escola José Afonso, sede do agrupamento de escolas de Aveiro, cujo edifício, que data dos anos 70, não tem aquecimento devido ao sistema eléctrico que não aguenta, e à inexistência de condições de isolamento. Até as necessidades do dia-a-dia são negadas, já que o Ministério não responde, a Câmara continua sem assinar o protocolo de passagem de competências, sendo as escolas, portanto, «território de ninguém».
Enfim, um mandato aberto assistiu a realidades diferentes mas com um denominador comum: muitas dificuldades, a par de grande autismo por parte das autoridades governamentais e autárquicas.