S. Pedro da Cova

Reforçar a ligação aos trabalhadores

Mais de quatro dezenas de militantes do PCP de S. Pedro da Cova, participaram, no passado dia 15, na VIII Assembleia da Freguesia daquela organização do concelho de Gondomar.

A Assembleia aprovou por unanimidade a Resolução Política e a nova Comissão de Freguesia

«Por um PCP mais forte em S. Pedro da Cova» foi o lema da Assembleia, que decorreu no recente centro de trabalho do PCP naquela freguesia, cuja Junta é gerida pela CDU há três mandatos.
Coube a Daniel Vieira, responsável pela organização da Freguesia, fazer a introdução ao projecto de Resolução Política, que integrava o relatório de actividades e o plano de trabalho. Aquele dirigente começou por realçar a importância de dar continuidade às várias iniciativas que os comunistas têm tido em S. Pedro da Cova, como seja a muito visitada Festa da Unidade, organizada anualmente naquela freguesia, ou a dinamização do Centro de Trabalho, que tem dado excelentes frutos partidários, como aliás foi referido por diversos militantes ao longo da tarde em que decorreram os trabalhos da assembleia.
A importância de reforçar a ligação do Partido aos locais de trabalho e aos trabalhadores na freguesia foi outra questão levantada por Daniel Vieira que, após proceder a uma apresentação da situação financeira da organização, sublinhou, referindo-se à Resolução Política, a necessidade de «passar as ideias do documento para a prática», já que nisso reside precisamente a sua validade.
Terminada a discussão, em que intervieram numerosos camaradas, a Assembleia aprovou por unanimidade a Resolução Política e a nova composição da Comissão de Freguesia, agora constituída por 22 elementos, oito dos quais com menos de 35 anos.
Teresa Lopes, membro da Direcção da Organização Regional do Porto e do Comité Central do PCP, encerrou a assembleia, que considerou como muito positiva e participada.
Na sua intervenção, Teresa Lopes, referindo-se à situação política e social e à grave situação que o País atravessa, lamentou que a crise continuasse infelizmente a ser «só para alguns". Relembrou depois os sacrifícios dos trabalhadores, nomeadamente a estagnação dos salários – que antes era por causa do combate ao défice e agora prossegue por causa da crise – e os muitos despedimentos que estão a ser feitos um pouco por todo o lado, agravando ainda mais a situação de quem trabalha.
Relativamente à falta de investimento público, ontem e hoje justificado com os mesmos argumentos, «quem o sente são as populações», disse a dirigente comunista, citando nomeadamente a falta de serviços públicos ou a sua baixa de qualidade, o caso dos transportes públicos e a paragem do alargamento do metro, que tanto afecta aquela região.


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