Agricultores manifestam-se em Lisboa
Quando a agricultura atravessa a pior crise dos últimos 30 anos, a CNA vai realizar, dia 26 de Março, em Lisboa, uma concentração nacional de protesto contra a política do Governo.
As ajudas da PAC vão para o bolso dos maiores proprietários
Esta acção de protesto, promovida pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), tem início no Parque Eduardo VII, às 14 horas, e termina, após passagem pela Assembleia da República, na residência oficial do primeiro-ministro.
Entre as principais reclamações constam os «preços especulativos dos factores de produção (combustíveis, electricidade, rações, adubos, pesticidas, sementes, sanidade animal)», as «grandes baixas dos preços de produção (leite, cereais, azeite, carne, madeira de rolaria)», a «falta de investimento público no sector», a «especulação com o preço dos bens alimentares no consumidor» e o «encerramento e a desarticulação de serviços públicos do Ministério da Agricultura».
Ao mesmo tempo, adianta a CNA, «as ajudas da PAC [Política Agrícola Comum], no essencial, continuam a ir para o bolso dos maiores proprietários e dos mais intensivos produtores, mesmo sem a obrigatoriedade de produzirem».
Em nota de imprensa, a confederação acusa ainda o Governo de não aprovar, há quatro anos, novos projectos de investimento para a agricultura. «O Governo ainda não atribuiu um só cêntimo aos novos projectos para investimento estruturante no sector agroflorestal [à excepção do Programa VITIS para a vinha]», lamenta a CNA, exigindo a «urgente reformulação» do Programa de Desenvolvimento Rural (ProDer), com vista a apoiar sectores estratégicos como as explorações agrícolas familiares, os mercados locais e regionais e as produções tradicionais.
Os agricultores reclamam ainda, do executivo PS, a criação de linhas de crédito bonificado para o desenvolvimento e para investimento nas explorações agrícolas familiares em geral e para os jovens agricultores em especial, e também para o sector cooperativo.
Entre as principais reclamações constam os «preços especulativos dos factores de produção (combustíveis, electricidade, rações, adubos, pesticidas, sementes, sanidade animal)», as «grandes baixas dos preços de produção (leite, cereais, azeite, carne, madeira de rolaria)», a «falta de investimento público no sector», a «especulação com o preço dos bens alimentares no consumidor» e o «encerramento e a desarticulação de serviços públicos do Ministério da Agricultura».
Ao mesmo tempo, adianta a CNA, «as ajudas da PAC [Política Agrícola Comum], no essencial, continuam a ir para o bolso dos maiores proprietários e dos mais intensivos produtores, mesmo sem a obrigatoriedade de produzirem».
Em nota de imprensa, a confederação acusa ainda o Governo de não aprovar, há quatro anos, novos projectos de investimento para a agricultura. «O Governo ainda não atribuiu um só cêntimo aos novos projectos para investimento estruturante no sector agroflorestal [à excepção do Programa VITIS para a vinha]», lamenta a CNA, exigindo a «urgente reformulação» do Programa de Desenvolvimento Rural (ProDer), com vista a apoiar sectores estratégicos como as explorações agrícolas familiares, os mercados locais e regionais e as produções tradicionais.
Os agricultores reclamam ainda, do executivo PS, a criação de linhas de crédito bonificado para o desenvolvimento e para investimento nas explorações agrícolas familiares em geral e para os jovens agricultores em especial, e também para o sector cooperativo.