Comunistas solidários
Ilda Figueiredo, deputada do PCP no Parlamento Europeu e primeira candidata da CDU às eleições europeias de Junho, encontrou-se com os trabalhadores da Subercor, que se encontram em greve por tempo indeterminado desde o dia 21. Os grevistas, na sua maioria mulheres, exigem o pagamento dos salários e subsídios, em atraso desde Novembro.
Na conversa que manteve com os operários, Ilda Figueiredo ouviu palavras de revolta e indignação e viu rostos humedecidos pelas lágrimas – há contas para pagar no final de cada mês e o salário é fundamental para isto, sobretudo quando trabalham na empresa vários casais. A deputada comunista ficou também a saber que a administração vai dizendo aos trabalhadores que precisa deles, ao mesmo tempo que não adianta qualquer prazo para regularização dos pagamentos em atraso e não descarta a possibilidade de haver rescisões de contrato. O dono da empresa é o vice-presidente da Associação Patronal da Cortiça.
Falando aos operários que se concentravam junto ao portão da empresa, Ilda Figueiredo garantiu que exigirá do Governo a fiscalização das contas e da real situação da empresa. O executivo liderado por José Sócrates, acusou a deputada, mostra toda a disponibilidade na ajuda aos grandes grupos económicos, ao mesmo tempo que é incapaz de acudir aos mais fracos. Muitos patrões aproveitam a crise para acentuar a exploração e procurar limitar os direitos dos trabalhadores, acrescentou.
Da parte do PCP, garantiu Ilda Figueiredo, existe toda a disponibilidade para denunciar a situação nas instituições e fora delas. Mas os trabalhadores, com a sua luta, têm a palavra mais importante a dizer.
Já no dia 21, primeiro dia de greve, uma delegação da Comissão Concelhia da Feira do PCP tinha estado junto à corticeira num gesto de solidariedade para com os trabalhadores. Na ocasião, os comunistas realçaram que esta é uma luta «inteiramente justa», uma vez que a empresa tem «grande produção e carteira de encomendas e capacidade económica». Não havendo, assim, a «mínima justificação para tais atrasos» e para não serem respeitados os direitos dos trabalhadores.
A delegação do PCP ali presente testemunhou ainda a «revolta e indignação dos trabalhadores» não só pelos atrasos dos pagamentos, mas igualmente pela «arrogância e comportamento prepotente da administração que procura por diferentes formas dividir e quebrar» a unidade dos operários.
Na conversa que manteve com os operários, Ilda Figueiredo ouviu palavras de revolta e indignação e viu rostos humedecidos pelas lágrimas – há contas para pagar no final de cada mês e o salário é fundamental para isto, sobretudo quando trabalham na empresa vários casais. A deputada comunista ficou também a saber que a administração vai dizendo aos trabalhadores que precisa deles, ao mesmo tempo que não adianta qualquer prazo para regularização dos pagamentos em atraso e não descarta a possibilidade de haver rescisões de contrato. O dono da empresa é o vice-presidente da Associação Patronal da Cortiça.
Falando aos operários que se concentravam junto ao portão da empresa, Ilda Figueiredo garantiu que exigirá do Governo a fiscalização das contas e da real situação da empresa. O executivo liderado por José Sócrates, acusou a deputada, mostra toda a disponibilidade na ajuda aos grandes grupos económicos, ao mesmo tempo que é incapaz de acudir aos mais fracos. Muitos patrões aproveitam a crise para acentuar a exploração e procurar limitar os direitos dos trabalhadores, acrescentou.
Da parte do PCP, garantiu Ilda Figueiredo, existe toda a disponibilidade para denunciar a situação nas instituições e fora delas. Mas os trabalhadores, com a sua luta, têm a palavra mais importante a dizer.
Já no dia 21, primeiro dia de greve, uma delegação da Comissão Concelhia da Feira do PCP tinha estado junto à corticeira num gesto de solidariedade para com os trabalhadores. Na ocasião, os comunistas realçaram que esta é uma luta «inteiramente justa», uma vez que a empresa tem «grande produção e carteira de encomendas e capacidade económica». Não havendo, assim, a «mínima justificação para tais atrasos» e para não serem respeitados os direitos dos trabalhadores.
A delegação do PCP ali presente testemunhou ainda a «revolta e indignação dos trabalhadores» não só pelos atrasos dos pagamentos, mas igualmente pela «arrogância e comportamento prepotente da administração que procura por diferentes formas dividir e quebrar» a unidade dos operários.