Campanha arranca em Aveiro
O PCP lançou, no dia 22, no distrito de Aveiro, a campanha nacional «Sim, é possível uma vida melhor!». A primeira iniciativa ocorreu nas ruas de Espinho e constou de uma acção de contacto com a população. Presentes estiveram Carlos Gonçalves, da Comissão Política, e Ilda Figueiredo, membro do Comité Central e deputada no Parlamento Europeu.
Nesta campanha, anunciou o Executivo da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP em comunicado de dia 21, será feita a denúncia «dos abusos por parte de empresas que, à boleia da crise, procuram retirar direitos aos trabalhadores». Para os comunistas, «não é aceitável que grandes empresas, que têm tido lucros avultados se estejam agora a pendurar na crise para acentuar a exploração e, à conta disso, os seus lucros».
Na CACIA/Renault, a administração alega dificuldades para alargar a bolsa de horas, com o objectivo de não pagar horas extraordinárias. No entanto, em 2007, a empresa teve 5,4 milhões de euros de lucros, mais 100 por cento do que no ano anterior. Na Vulcano, onde encerrou um turno e foram dispensados trabalhadores precários, os lucros em 2007 rondaram os 22 milhões de euros.
Apesar de ter tido lucros, em 2007, de 2,8 milhões de euros (mais 34,5 por cento do que no ano anterior), a Faurécia despediu inúmeros trabalhadores precários e obrigou os trabalhadores a ficar em casa, por conta das férias deste ano. Na Grohe Portugal, onde os lucros foram de 8,6 milhões de euros em 2007, insiste-se em elevados índices de precaridade e de ritmos de trabalho que, inclusivamente, provocam doenças profissionais. Já na Yazaki Saltano foram despedidos centenas de trabalhadores, apesar dos lucros terem ascendido, em 2007, a 10 milhões de euros. A CPK, que viu os seus lucros aumentar 170 por cento, para os 7,8 milhões de euros, está em processo de encerramento, com o consequente despedimento dos seus 40 trabalhadores.
O PCP não esquece que as 50 maiores empresas do distrito tiveram 218 milhões de euros de resultados líquidos em 2007, sem que isso se tenha reflectido em melhoria das condições de vida dos seus trabalhadores.
Nesta campanha, anunciou o Executivo da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP em comunicado de dia 21, será feita a denúncia «dos abusos por parte de empresas que, à boleia da crise, procuram retirar direitos aos trabalhadores». Para os comunistas, «não é aceitável que grandes empresas, que têm tido lucros avultados se estejam agora a pendurar na crise para acentuar a exploração e, à conta disso, os seus lucros».
Na CACIA/Renault, a administração alega dificuldades para alargar a bolsa de horas, com o objectivo de não pagar horas extraordinárias. No entanto, em 2007, a empresa teve 5,4 milhões de euros de lucros, mais 100 por cento do que no ano anterior. Na Vulcano, onde encerrou um turno e foram dispensados trabalhadores precários, os lucros em 2007 rondaram os 22 milhões de euros.
Apesar de ter tido lucros, em 2007, de 2,8 milhões de euros (mais 34,5 por cento do que no ano anterior), a Faurécia despediu inúmeros trabalhadores precários e obrigou os trabalhadores a ficar em casa, por conta das férias deste ano. Na Grohe Portugal, onde os lucros foram de 8,6 milhões de euros em 2007, insiste-se em elevados índices de precaridade e de ritmos de trabalho que, inclusivamente, provocam doenças profissionais. Já na Yazaki Saltano foram despedidos centenas de trabalhadores, apesar dos lucros terem ascendido, em 2007, a 10 milhões de euros. A CPK, que viu os seus lucros aumentar 170 por cento, para os 7,8 milhões de euros, está em processo de encerramento, com o consequente despedimento dos seus 40 trabalhadores.
O PCP não esquece que as 50 maiores empresas do distrito tiveram 218 milhões de euros de resultados líquidos em 2007, sem que isso se tenha reflectido em melhoria das condições de vida dos seus trabalhadores.