Confiança na luta
Inserido na campanha nacional «Sim, é possível uma vida melhor!», realizou-se, no dia 24, um comício em Odivelas que contou com a presença do Secretário
-geral do PCP.
Por pouco a CDU não conquistou a maioria na Câmara em 2005
Dezenas de pessoas encheram, no sábado, o Pavilhão Polivalente de Odivelas para participar no comício do PCP promovido pela Comissão Concelhia local. Intervindo no encerramento, Jerónimo de Sousa lembrou que o Governo do PS tem «praticamente concluídos quatro anos do seu mandato» e que, em jeito de balanço, o que tem para apresentar é «um País mais pobre, mais endividado e mais distante dos níveis de desenvolvimento médio dos outros países da União Europeia». Ou seja, acrescentou, um País a «ficar mais para trás, no plano económico e no plano social, e a braços com uma grave crise e com os mesmos problemas, alguns agravados, que o País tinha antes do início deste Governo».
Em seguida, o Secretário-geral do PCP acusou o Governo de tentar esconder «a todo o custo» a verdadeira situação do País, tendo andado «meses a fio» a desmentir o que todos já sabiam – que o País «em recuperação e resistente à crise só existia na rábula propagandística deste Governo». Agora, face à realidade, o executivo «desculpa-se com a crise internacional com o objectivo de prosseguir e salvar a sua ruinosa política».
Jerónimo de Sousa chamou ainda a atenção para o facto de «esse mesmo José Sócrates e esse mesmo PS» que ainda há pouco realçavam a necessidade de o País «acertar o passo» com a globalização capitalista são os mesmo que, agora, «tentam alijar responsabilidades das políticas que escancararam as portas às práticas especulativas do grande capital financeiro e às políticas monetaristas de redução das despesas públicas».
Dizem-se, agora, contra os off-shores, mas não intervêm contra o off-shore da Madeira – só quando «toda a gente estiver de acordo com o desmantelamento dos outros em todo o mundo». Ou seja, sublinhou o dirigente comunista, «podemos todos esperar sentados pela audaz iniciativa do PS contra os off-shores». «Quem pode acreditar nas promessas de mudança à esquerda de uma força política que ainda esta semana reconfirmou as alterações ao Código de Trabalho?»
Na opinião de Jerónimo de Sousa, com a luta dos trabalhadores e das populações, com o reforço do PCP e, nos combates eleitorais deste ano, com o reforço da CDU, «tudo faremos para conseguir a mudança de rumo necessária e concretizar o objectivo de uma vida melhor para os portugueses».
CDU é a alternativa
Antes de Jerónimo de Sousa, já Ilídio Ferreira, da Comissão Concelhia de Odivelas, tinha denunciado a degradação das condições de vida no concelho de Odivelas. Para a qual tem contribuído, afirmou o vereador comunista, a gestão PS e PSD na autarquia.
As taxas municipais «aumentaram assustadoramente» e o IMI passou a ser cobrado pela taxa máxima, revelou Ilídio Ferreira. Que garantiu que estas medidas foram aprovadas com a oposição da CDU, que sempre propôs o abaixamento das taxas «para não sobrecarregar ainda mais o já elevado custo de vida».
Salientando que a população de Odivelas tem crescido muito, o vereador comunista acusou a autarquia de receber as receitas do urbanismo não investindo nas infra-estruturas exigidas por esse aumento. No que diz respeito à saúde, os centros de saúde são os mesmos que existiam há 10 anos, «mas hoje há mais utentes, os serviços são piores, os médicos vão-se embora ou reformam-se, e não são substituídos».
Ilídio Ferreira lembrou a oposição «firme e construtiva» levada a cabo pelos quatro vereadores da CDU e considerou as juntas de freguesia de maioria CDU a «mais-valia do concelho». E apelou aos militantes e simpatizantes do Partido para que se empenhem nas três eleições que se realizam este ano.
Bruno Martins, da JCP, denunciou a situação difícil em que vivem os jovens portugueses, atingidos pelo desemprego e pela precariedade. No que se refere à situação dos bolseiros de investigação científica, o jovem comunista realçou que o PCP apresentou uma proposta de alteração ao estatuto do bolseiro, «no qual se consagravam direitos fundamentais», mas a maioria PS chumbou.
A situação no concelho não é melhor, salientou Bruno Martins, que acusou a autarquia de não ter uma orientação estratégica para a juventude.
Em seguida, o Secretário-geral do PCP acusou o Governo de tentar esconder «a todo o custo» a verdadeira situação do País, tendo andado «meses a fio» a desmentir o que todos já sabiam – que o País «em recuperação e resistente à crise só existia na rábula propagandística deste Governo». Agora, face à realidade, o executivo «desculpa-se com a crise internacional com o objectivo de prosseguir e salvar a sua ruinosa política».
Jerónimo de Sousa chamou ainda a atenção para o facto de «esse mesmo José Sócrates e esse mesmo PS» que ainda há pouco realçavam a necessidade de o País «acertar o passo» com a globalização capitalista são os mesmo que, agora, «tentam alijar responsabilidades das políticas que escancararam as portas às práticas especulativas do grande capital financeiro e às políticas monetaristas de redução das despesas públicas».
Dizem-se, agora, contra os off-shores, mas não intervêm contra o off-shore da Madeira – só quando «toda a gente estiver de acordo com o desmantelamento dos outros em todo o mundo». Ou seja, sublinhou o dirigente comunista, «podemos todos esperar sentados pela audaz iniciativa do PS contra os off-shores». «Quem pode acreditar nas promessas de mudança à esquerda de uma força política que ainda esta semana reconfirmou as alterações ao Código de Trabalho?»
Na opinião de Jerónimo de Sousa, com a luta dos trabalhadores e das populações, com o reforço do PCP e, nos combates eleitorais deste ano, com o reforço da CDU, «tudo faremos para conseguir a mudança de rumo necessária e concretizar o objectivo de uma vida melhor para os portugueses».
CDU é a alternativa
Antes de Jerónimo de Sousa, já Ilídio Ferreira, da Comissão Concelhia de Odivelas, tinha denunciado a degradação das condições de vida no concelho de Odivelas. Para a qual tem contribuído, afirmou o vereador comunista, a gestão PS e PSD na autarquia.
As taxas municipais «aumentaram assustadoramente» e o IMI passou a ser cobrado pela taxa máxima, revelou Ilídio Ferreira. Que garantiu que estas medidas foram aprovadas com a oposição da CDU, que sempre propôs o abaixamento das taxas «para não sobrecarregar ainda mais o já elevado custo de vida».
Salientando que a população de Odivelas tem crescido muito, o vereador comunista acusou a autarquia de receber as receitas do urbanismo não investindo nas infra-estruturas exigidas por esse aumento. No que diz respeito à saúde, os centros de saúde são os mesmos que existiam há 10 anos, «mas hoje há mais utentes, os serviços são piores, os médicos vão-se embora ou reformam-se, e não são substituídos».
Ilídio Ferreira lembrou a oposição «firme e construtiva» levada a cabo pelos quatro vereadores da CDU e considerou as juntas de freguesia de maioria CDU a «mais-valia do concelho». E apelou aos militantes e simpatizantes do Partido para que se empenhem nas três eleições que se realizam este ano.
Bruno Martins, da JCP, denunciou a situação difícil em que vivem os jovens portugueses, atingidos pelo desemprego e pela precariedade. No que se refere à situação dos bolseiros de investigação científica, o jovem comunista realçou que o PCP apresentou uma proposta de alteração ao estatuto do bolseiro, «no qual se consagravam direitos fundamentais», mas a maioria PS chumbou.
A situação no concelho não é melhor, salientou Bruno Martins, que acusou a autarquia de não ter uma orientação estratégica para a juventude.