O Partido a decidir
A poucos dias da realização do XVIII Congresso do PCP, numa fase já muito adiantada dos seus trabalhos preparatórios, é já possível realizar uma breve análise do seu tratamento na comunicação social, onde se confirmou, sem surpresa, uma visão essencialmente deformada e tortuosa dos principais aspectos que estão em debate.
Tentaram condicionar e perturbar o debate partidário mas não conseguiram
Se bem que em condições substancialmente diferentes das verificadas em congressos anteriores, onde a actuação de grupos fraccionistas de forma articulada com os principais órgãos de comunicação social ampliou o espaço para repugnantes campanhas contra o PCP, o registo principal das várias notícias que vieram a público pautou-se, no essencial, pela incapacidade de se distanciar do preconceito, da intriga e da especulação, retomando o objectivo de perturbar e condicionar o debate entre colectivo partidário e tentar desacreditar o Partido.
Da mesma forma que durante anos desvalorizaram e apagaram a leitura atenta e certeira sobre as principais tendências e contradições da época actual, como aliás se comprova pela análise realizada desde o XV Congresso sobre o capitalismo e a crise profunda em que está mergulhado, e que não mereceu a mínima referência por parte da comunicação social, também agora continuam a passar ao lado da profunda análise contida nas Teses sobre a situação do País e do mundo e a perspectiva de evolução futura, para se agarrarem a esta ou aquela tese (ou observação) isolada e, a partir daí, atirarem umas quantas pedras ao Partido.
Foi assim nas notícias produzidas a propósito das condições básicas para a concretização de uma alternativa de esquerda – reforço do Partido, desenvolvimento da luta de massas, ruptura com a política de direita – e as tentativas ora para apresentar o PCP como «fechado», «isolado» e «sectário», ora para lançar «namoros» e «coligações» que nunca existiram.
Foi assim em matéria das questões do socialismo, da URSS e das suas derrotas e do aprofundamento que, depois do XIII e XIV congressos, decidimos realizar agora. Reflexão que, para além de sublinhar o carácter pioneiro e universal da Revolução de Outubro, as enormes conquistas e avanços que daí resultaram para os trabalhadores e os povos, bem como as trágicas consequências do seu desaparecimento, reafirma o socialismo como grande exigência da actualidade e do futuro e que, por isso mesmo, entra em confronto com as teses dominantes de criminalização do comunismo e de inexistência de alternativa ao capitalismo.
Foi assim na ampla abordagem sobre o actual quadro internacional onde se sublinha a existência dessa importante realidade que constituem «os países que definem como orientação e objectivo a construção duma sociedade socialista» e a necessidade de «assegurar o direito dos povos destes países a decidir livremente sobre o seu próprio caminho» e que foi convertida, numa qualquer transposição do PCP para a realidade nacional, do «modelo» e das opções desses países.
Foi assim na exploração do termo «insustentável» para caracterizar a situação financeira do Partido para, a partir daí, confundindo desejos com a realidade, construir a ideia de definhamento e recuo da organização partidária, ignorando os assinaláveis progressos verificados desde o XVII Congresso em matéria de reforço do Partido e as medidas e orientações em curso para superar dificuldades.
A resposta dos militantes do Partido
Se tudo isto foi dito e escrito para procurar condicionar e perturbar o debate partidário, então teremos que concluir que, mais uma vez, tentaram mas não conseguiram.
A resposta dos membros e organizações do Partido foi aquela que se esperava que fosse. Nas centenas de reuniões, debates e assembleias realizadas, nas milhares de propostas de alteração entregues, que envolveram muitos milhares de militantes do Partido e que constituem uma afirmação inequívoca da superioridade da democracia interna do PCP, o que marcou foi uma profunda, ampla e viva discussão a partir das nossas próprias análises e reflexões, um conhecimento muito diversificado da realidade, uma grande solidez no plano político e ideológico, uma grande unidade, determinação e confiança na luta pelos nossos objectivos.
A resposta dos militantes do Partido foi mais longe e traduziu-se no facto de, para além da preparação do Congresso, se ter realizado uma intensa e incomparável actividade e intervenção política, animando e mobilizando os trabalhadores e as populações para a luta, respondido à violenta ofensiva do Governo PS, apresentado propostas, reforçando o Partido.
Os militantes do Partido responderam como comunistas que são e continuarão a responder quando no dia 29 pela manhã, nesse magnífico espaço do Campo Pequeno, se iniciarem os trabalhos do XVIII Congresso do PCP, e começarmos a preparar o futuro.
Da mesma forma que durante anos desvalorizaram e apagaram a leitura atenta e certeira sobre as principais tendências e contradições da época actual, como aliás se comprova pela análise realizada desde o XV Congresso sobre o capitalismo e a crise profunda em que está mergulhado, e que não mereceu a mínima referência por parte da comunicação social, também agora continuam a passar ao lado da profunda análise contida nas Teses sobre a situação do País e do mundo e a perspectiva de evolução futura, para se agarrarem a esta ou aquela tese (ou observação) isolada e, a partir daí, atirarem umas quantas pedras ao Partido.
Foi assim nas notícias produzidas a propósito das condições básicas para a concretização de uma alternativa de esquerda – reforço do Partido, desenvolvimento da luta de massas, ruptura com a política de direita – e as tentativas ora para apresentar o PCP como «fechado», «isolado» e «sectário», ora para lançar «namoros» e «coligações» que nunca existiram.
Foi assim em matéria das questões do socialismo, da URSS e das suas derrotas e do aprofundamento que, depois do XIII e XIV congressos, decidimos realizar agora. Reflexão que, para além de sublinhar o carácter pioneiro e universal da Revolução de Outubro, as enormes conquistas e avanços que daí resultaram para os trabalhadores e os povos, bem como as trágicas consequências do seu desaparecimento, reafirma o socialismo como grande exigência da actualidade e do futuro e que, por isso mesmo, entra em confronto com as teses dominantes de criminalização do comunismo e de inexistência de alternativa ao capitalismo.
Foi assim na ampla abordagem sobre o actual quadro internacional onde se sublinha a existência dessa importante realidade que constituem «os países que definem como orientação e objectivo a construção duma sociedade socialista» e a necessidade de «assegurar o direito dos povos destes países a decidir livremente sobre o seu próprio caminho» e que foi convertida, numa qualquer transposição do PCP para a realidade nacional, do «modelo» e das opções desses países.
Foi assim na exploração do termo «insustentável» para caracterizar a situação financeira do Partido para, a partir daí, confundindo desejos com a realidade, construir a ideia de definhamento e recuo da organização partidária, ignorando os assinaláveis progressos verificados desde o XVII Congresso em matéria de reforço do Partido e as medidas e orientações em curso para superar dificuldades.
A resposta dos militantes do Partido
Se tudo isto foi dito e escrito para procurar condicionar e perturbar o debate partidário, então teremos que concluir que, mais uma vez, tentaram mas não conseguiram.
A resposta dos membros e organizações do Partido foi aquela que se esperava que fosse. Nas centenas de reuniões, debates e assembleias realizadas, nas milhares de propostas de alteração entregues, que envolveram muitos milhares de militantes do Partido e que constituem uma afirmação inequívoca da superioridade da democracia interna do PCP, o que marcou foi uma profunda, ampla e viva discussão a partir das nossas próprias análises e reflexões, um conhecimento muito diversificado da realidade, uma grande solidez no plano político e ideológico, uma grande unidade, determinação e confiança na luta pelos nossos objectivos.
A resposta dos militantes do Partido foi mais longe e traduziu-se no facto de, para além da preparação do Congresso, se ter realizado uma intensa e incomparável actividade e intervenção política, animando e mobilizando os trabalhadores e as populações para a luta, respondido à violenta ofensiva do Governo PS, apresentado propostas, reforçando o Partido.
Os militantes do Partido responderam como comunistas que são e continuarão a responder quando no dia 29 pela manhã, nesse magnífico espaço do Campo Pequeno, se iniciarem os trabalhos do XVIII Congresso do PCP, e começarmos a preparar o futuro.