China
Quando se tem uma realidade muito complexa para analisar, o melhor é estudar o máximo de informação possível.
Por isso terá interesse trazer aqui alguma informação colhida em artigo recente de Sara Flounders no Workers World (china).
Trata-se das medidas tomadas pelo governo chinês para obrigar («num prazo de 100 dias») as multinacionais instaladas no país a aceitar a organização sindical nas suas empresas.
Esta medida envolve milhões de trabalhadores. Cria condições para a sua intervenção directa tanto em questões de ordem salarial como relativas a condições de trabalho. A Federação de Sindicatos de Toda a China espera que com este alargamento de intervenção o seu número de filiados aumente dos actuais 170 milhões para 200 milhões, mais do que 12 vezes o número de trabalhadores sindicalizados nos EUA.
Esta vaga de sindicalização vem na sequência de vários anos de um crescendo de greves selvagens, de dezenas de milhar de acções nos locais de trabalho, de iniciativas da classe operária chinesa no sentido de se organizar para defender os seus direitos «contra as condições de sobre-exploração impostas nas fábricas de propriedade estrangeira». Entre 1995 e 2006 o número de conflitos laborais aumentou 13 vezes e em torno de muitos deles desenvolveram-se importantes acções de massas.
«Os sindicatos tornam-se mais agressivos nas suas reivindicações. Nova legislação laboral e um controlo mais apertado em relação ao seu cumprimento conduzem a que as multinacionais já não possam fugir ao pagamento de horas extraordinárias».
«Estas campanhas não representam iniciativas de carácter socialista. São sobretudo acções defensivas, pressionadas pelas lutas de massas, para defender os trabalhadores dos piores efeitos das relações de produção capitalista que têm crescido na China desde que, em finais dos anos 70, se desenvolveu a opção pelo “socialismo de mercado».
Esta informação merece registo. Fala-nos de vigorosa resistência de classe, em que o lado dos trabalhadores encontra eco positivo na acção do governo.
Que dizer a isto, no Portugal em que o Código do Trabalho de Sócrates declara guerra aos trabalhadores e às suas organizações de classe e promove o ainda maior agravamento da exploração da força de trabalho?
Por isso terá interesse trazer aqui alguma informação colhida em artigo recente de Sara Flounders no Workers World (china).
Trata-se das medidas tomadas pelo governo chinês para obrigar («num prazo de 100 dias») as multinacionais instaladas no país a aceitar a organização sindical nas suas empresas.
Esta medida envolve milhões de trabalhadores. Cria condições para a sua intervenção directa tanto em questões de ordem salarial como relativas a condições de trabalho. A Federação de Sindicatos de Toda a China espera que com este alargamento de intervenção o seu número de filiados aumente dos actuais 170 milhões para 200 milhões, mais do que 12 vezes o número de trabalhadores sindicalizados nos EUA.
Esta vaga de sindicalização vem na sequência de vários anos de um crescendo de greves selvagens, de dezenas de milhar de acções nos locais de trabalho, de iniciativas da classe operária chinesa no sentido de se organizar para defender os seus direitos «contra as condições de sobre-exploração impostas nas fábricas de propriedade estrangeira». Entre 1995 e 2006 o número de conflitos laborais aumentou 13 vezes e em torno de muitos deles desenvolveram-se importantes acções de massas.
«Os sindicatos tornam-se mais agressivos nas suas reivindicações. Nova legislação laboral e um controlo mais apertado em relação ao seu cumprimento conduzem a que as multinacionais já não possam fugir ao pagamento de horas extraordinárias».
«Estas campanhas não representam iniciativas de carácter socialista. São sobretudo acções defensivas, pressionadas pelas lutas de massas, para defender os trabalhadores dos piores efeitos das relações de produção capitalista que têm crescido na China desde que, em finais dos anos 70, se desenvolveu a opção pelo “socialismo de mercado».
Esta informação merece registo. Fala-nos de vigorosa resistência de classe, em que o lado dos trabalhadores encontra eco positivo na acção do governo.
Que dizer a isto, no Portugal em que o Código do Trabalho de Sócrates declara guerra aos trabalhadores e às suas organizações de classe e promove o ainda maior agravamento da exploração da força de trabalho?