Combate social
Após a jornada de luta dos reformados pelo poder de compra e a greve dos professores do básico de Paris, a capital francesa assistiu no domingo a uma grande manifestação contra os cortes na Educação.
Semana de lutas contra políticas de Sarkozy
Cerca de 80 mil pessoas participaram, dia 19, numa manifestação nacional em Paris, convocada por 47 organizações contra a política educativa do governo. Dois dias antes, a greve dos professores do ensino básico da capital tinha registado, segundo os sindicatos, uma adesão de 60 por cento.
Professores, pais e alunos, bem como representantes de várias forças políticas, entre os quais se viram antigos ministros socialistas, como Jack Lang, da pasta da Educação, e Martine Aubry, da pasta do Trabalho, partiram em desfile da Praça da Bastilha para expressar o seu repúdio pelos contínuos cortes no sector da Educação.
Notando que «investir na escola é o futuro», os manifestantes criticaram a proposta de orçamento que será debatida no próximo dia 4, na Assembleia Nacional, na qual o governo de direita prevê a redução de mais 13 500 postos de trabalho em 2009, que se irão somar aos cerca de 20 mil empregos destruídos na Educação em 2008 e 2007.
Na mesma semana, dia 16, os reformados saíram à rua em cerca de 80 dos principais centros urbanos do país para exigir a revalorização das pensões, fortemente penalizadas pela subida da inflação, que sistematicamente tem absorvido as magras actualizações.
Esta acção, promovida por oito centrais sindicais, condenou as políticas restritivas do governo nas esferas sociais, que contrastam a sua generosidade sem limites a favor do sector bancário. Só no início da semana passada, as autoridades gaulesas presentearam a Banca com uma verba astronómica superior a 300 mil milhões de euros.
Professores, pais e alunos, bem como representantes de várias forças políticas, entre os quais se viram antigos ministros socialistas, como Jack Lang, da pasta da Educação, e Martine Aubry, da pasta do Trabalho, partiram em desfile da Praça da Bastilha para expressar o seu repúdio pelos contínuos cortes no sector da Educação.
Notando que «investir na escola é o futuro», os manifestantes criticaram a proposta de orçamento que será debatida no próximo dia 4, na Assembleia Nacional, na qual o governo de direita prevê a redução de mais 13 500 postos de trabalho em 2009, que se irão somar aos cerca de 20 mil empregos destruídos na Educação em 2008 e 2007.
Na mesma semana, dia 16, os reformados saíram à rua em cerca de 80 dos principais centros urbanos do país para exigir a revalorização das pensões, fortemente penalizadas pela subida da inflação, que sistematicamente tem absorvido as magras actualizações.
Esta acção, promovida por oito centrais sindicais, condenou as políticas restritivas do governo nas esferas sociais, que contrastam a sua generosidade sem limites a favor do sector bancário. Só no início da semana passada, as autoridades gaulesas presentearam a Banca com uma verba astronómica superior a 300 mil milhões de euros.