Contestação aumenta
Mais de meio milhão de trabalhadores e estudantes desfilaram, dia 17, nas principais cidades de Itália exigindo aumentos salariais e contestando as políticas anti-sociais do governo de Silvio Berlusconi.
Sindicatos independentes mobilizam greves e desfiles
Em Milão, Roma, Bolonha, Florença ou Palermo entre várias outras importantes cidades italianas realizaram-se manifestações maciças promovidas por três sindicatos independentes, Cub, Cobas e SDL.
A jornada de luta ficou marcada por uma greve de 24 horas nos sectores dos transportes, saúde e educação. Em Roma, segundo noticiou a agência EFE, desfilaram mais de 300 mil pessoas, destacando-se a presença de muitos milhares de alunos e professores em protesto contra a reforma educativa.
Esta polémica reforma recentemente anunciada prevê a supressão de mais de 100 mil postos de trabalho docentes e não docentes, a redução da carga horária de 32 para 24 horas e a introdução de uma nota de comportamento decisiva para a aprovação dos alunos, entre outras medidas contestadas.
Os principais centros urbanos estiveram quase paralisados devido às greves nos transportes públicos. Em Milão, os sindicatos registaram uma adesão neste sector de 68 por cento, em Turim aderiram à greve entre 70 a 80 por cento e mesmo Veneza viveu um dia caótico com a paragem total dos transportes públicos fluviais.
A participação em massa nesta greve, a primeira grande paralisação desde as eleições de Abril em Itália, «indica que existe vontade de denunciar todas as políticas económicas que o governo está a aprovar, que salva os banqueiros mas nada faz contra o trabalho precário nem em defensa dos direitos dos trabalhadores», afirmou o secretário-geral dos sindicatos de base Cobas, Piero Bernocchi.
Para o próximo sábado, 25, o Partido Democrata convocou uma manifestação nacional para «Salvar a Itália», estando já marcadas novas greves no ensino para 30 deste mês e 14 de Novembro, convocadas pelas principais centrais do país.
A jornada de luta ficou marcada por uma greve de 24 horas nos sectores dos transportes, saúde e educação. Em Roma, segundo noticiou a agência EFE, desfilaram mais de 300 mil pessoas, destacando-se a presença de muitos milhares de alunos e professores em protesto contra a reforma educativa.
Esta polémica reforma recentemente anunciada prevê a supressão de mais de 100 mil postos de trabalho docentes e não docentes, a redução da carga horária de 32 para 24 horas e a introdução de uma nota de comportamento decisiva para a aprovação dos alunos, entre outras medidas contestadas.
Os principais centros urbanos estiveram quase paralisados devido às greves nos transportes públicos. Em Milão, os sindicatos registaram uma adesão neste sector de 68 por cento, em Turim aderiram à greve entre 70 a 80 por cento e mesmo Veneza viveu um dia caótico com a paragem total dos transportes públicos fluviais.
A participação em massa nesta greve, a primeira grande paralisação desde as eleições de Abril em Itália, «indica que existe vontade de denunciar todas as políticas económicas que o governo está a aprovar, que salva os banqueiros mas nada faz contra o trabalho precário nem em defensa dos direitos dos trabalhadores», afirmou o secretário-geral dos sindicatos de base Cobas, Piero Bernocchi.
Para o próximo sábado, 25, o Partido Democrata convocou uma manifestação nacional para «Salvar a Itália», estando já marcadas novas greves no ensino para 30 deste mês e 14 de Novembro, convocadas pelas principais centrais do país.