Números da vergonha
No espaço comunitário europeu vivem actualmente 78 milhões de pessoas em situação de pobreza, 19 milhões das quais têm um emprego. Para o presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza (REAPN), Ludo Horemans, estes são «números da vergonha» já que os esforços dos estados para combater o flagelo permanecem «limitados».
Reunidos em assembleia geral nos dias 25 a 27 de Setembro, na Bulgária, cerca de 200 representantes vindos dos vários quadrantes da Europa aprovaram uma lista de acções concretas para lutar contra a pobreza e a exclusão, tema a que será dedicado o ano de 2010.
Todavia, como sublinhou Ludo Horemans, «apesar das declarações de numerosos estados-membros, é cada vez mais difícil obter um compromisso político sério e uma atenção real à luta contra a pobreza e exclusão social».
A organização defende a adopção de um Pacto para o progresso social, com vista a «recolocar a coesão social e a luta contra a pobreza no topo da ordem do dia da UE e no centro da estratégia de Lisboa». No mesmo sentido, a UE deve garantir que todos os estados-membros elevem os rendimentos mínimos a «um nível suficiente para uma vida digna», declarou o director da REAPN, Fintan Farrel.
A Rede considera ainda que a UE deveria estabelecer objectivos mais ambiciosos como, por exemplo, a erradicação da pobreza no espaço europeu até 2020.
Reunidos em assembleia geral nos dias 25 a 27 de Setembro, na Bulgária, cerca de 200 representantes vindos dos vários quadrantes da Europa aprovaram uma lista de acções concretas para lutar contra a pobreza e a exclusão, tema a que será dedicado o ano de 2010.
Todavia, como sublinhou Ludo Horemans, «apesar das declarações de numerosos estados-membros, é cada vez mais difícil obter um compromisso político sério e uma atenção real à luta contra a pobreza e exclusão social».
A organização defende a adopção de um Pacto para o progresso social, com vista a «recolocar a coesão social e a luta contra a pobreza no topo da ordem do dia da UE e no centro da estratégia de Lisboa». No mesmo sentido, a UE deve garantir que todos os estados-membros elevem os rendimentos mínimos a «um nível suficiente para uma vida digna», declarou o director da REAPN, Fintan Farrel.
A Rede considera ainda que a UE deveria estabelecer objectivos mais ambiciosos como, por exemplo, a erradicação da pobreza no espaço europeu até 2020.