A alternativa para a cidade de Lisboa
Com pompa e circunstância foram já anunciados os contornos de uma nova aliança na Câmara de Lisboa. Helena Roseta fica, agora, responsável pela elaboração do Programa Local de Habitação. Para o PCP esta situação trai a população lisboeta.
Já se tinha visto para que é que «o Zé» faz falta
«No balanço do mandato, feito há um mês, a CDU deixou claro que as promessas eleitorais do PS não são cumpridas e a vida na cidade em vez de melhorar vem-se agravando a cada dia que passa – visão então partilhada por Helena Roseta e o seu movimento», denunciam, em nota de imprensa, os eleitos do PCP, lembrando que o «compromisso agora assumido pelo PS e por Helena Roseta manifesta a certeza de que António Costa e o PS mais Sá Fernandes e o BE reconhecem que não cumprem o mandato que receberam».
«Já se tinha visto para que é que “o Zé” faz falta. Ficamos agora a saber que também Helena Roseta está disponível para integrar o projecto negativo do PS», afirmam os comunistas, lamentando que, mais uma vez, seja a habitação que aparece como «pivot» de toda a incapacidade de gestão até agora manifestadas pelo PS e pelo BE.
«Esta nova aliança [com Helena Roseta] prova que os votos dados pelos eleitores a certos movimentos de cidadãos são de facto votos que mais tarde ou mais cedo caem no saco de um partido, neste caso, do PS», denunciam, acentuando que a CDU, por outro lado, continuará «fiel ao seu compromisso apenas para com Lisboa e a sua população, mantendo a sua posição construtiva, apresentando propostas e votando favoravelmente todas as que, vindo de outros, vão no sentido da resolução dos problemas, e afirmando-se cada vez mais como a alternativa de esquerda na cidade de Lisboa».
Clima coercivo junto à Embaixada de Israel
O PCP quer que a Câmara de Lisboa encontre, em conjunto com o Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Embaixada de Israel, uma alternativa ao corte de trânsito imposto há cinco meses junto àquela representação diplomática.
Numa proposta a apresentada em reunião de Câmara, os vereadores do PCP consideram que os condicionamentos de trânsito na Rua António Enes «agravam o clima coercivo que já anteriormente vinha sendo instituído no espaço público fronteiro à Embaixada».
«Não pode exigir-se que os espaços públicos da cidade se adaptem aos requisitos particulares de funções que, posteriormente, se vieram a instalar nos espaços adjacentes», consideram os vereadores do PCP.
A embaixada de Israel, alegando a necessidade de condições excepcionais de segurança, pediu a colocação de cancelas para bloquear circulação automóvel no troço da Rua António Enes entre a Rua Filipe Folque e a Avenida Luis Bívar.
A autorização camarária para esta restrição foi concedida em Março de 2006, pela então vereadora Marina Ferreira, com base num pedido da embaixada e de um parecer da PSP, que define os níveis de alerta e de segurança para as representações diplomáticas.
«Já se tinha visto para que é que “o Zé” faz falta. Ficamos agora a saber que também Helena Roseta está disponível para integrar o projecto negativo do PS», afirmam os comunistas, lamentando que, mais uma vez, seja a habitação que aparece como «pivot» de toda a incapacidade de gestão até agora manifestadas pelo PS e pelo BE.
«Esta nova aliança [com Helena Roseta] prova que os votos dados pelos eleitores a certos movimentos de cidadãos são de facto votos que mais tarde ou mais cedo caem no saco de um partido, neste caso, do PS», denunciam, acentuando que a CDU, por outro lado, continuará «fiel ao seu compromisso apenas para com Lisboa e a sua população, mantendo a sua posição construtiva, apresentando propostas e votando favoravelmente todas as que, vindo de outros, vão no sentido da resolução dos problemas, e afirmando-se cada vez mais como a alternativa de esquerda na cidade de Lisboa».
Clima coercivo junto à Embaixada de Israel
O PCP quer que a Câmara de Lisboa encontre, em conjunto com o Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Embaixada de Israel, uma alternativa ao corte de trânsito imposto há cinco meses junto àquela representação diplomática.
Numa proposta a apresentada em reunião de Câmara, os vereadores do PCP consideram que os condicionamentos de trânsito na Rua António Enes «agravam o clima coercivo que já anteriormente vinha sendo instituído no espaço público fronteiro à Embaixada».
«Não pode exigir-se que os espaços públicos da cidade se adaptem aos requisitos particulares de funções que, posteriormente, se vieram a instalar nos espaços adjacentes», consideram os vereadores do PCP.
A embaixada de Israel, alegando a necessidade de condições excepcionais de segurança, pediu a colocação de cancelas para bloquear circulação automóvel no troço da Rua António Enes entre a Rua Filipe Folque e a Avenida Luis Bívar.
A autorização camarária para esta restrição foi concedida em Março de 2006, pela então vereadora Marina Ferreira, com base num pedido da embaixada e de um parecer da PSP, que define os níveis de alerta e de segurança para as representações diplomáticas.