Estado alemão renacionaliza
O governo alemão renacionalizou na semana passada a imprensa nacional, que imprime documentos oficiais como passaportes ou cartas de condução. Vendida no ano 2000 pelo anterior governo social-democrata ao fundo de investimento britânico Apax, esta sensível unidade industrial foi colocada à beira da falência pelos gestores privados em passados apenas dois anos. Adquirida por um terceiro investidor pelo preço simbólico de um euro, a imprensa nacional voltou a ser posta à venda no início do ano sem no entanto encontrar comprador.
Finalmente, o estado alemão viu-se obrigado a pagar 800 milhões de euros, segundo noticiou a imprensa germânica, para readquirir esta empresa responsável por um serviço público de primeira importância. O ministro do Interior congratulou-se com a aquisição, sublinhando que a situação anterior colocava sérios problemas de confidencialidade e de segurança nacional.
A medida foi assinalada por vários jornais que se apressaram a concluir que «as privatizações perderam a aura de solução milagre para os problemas do Estado», como escreveu, dia 12, o diário Süddeutsche Zeitung, esquecendo-se que o governo federal está prestes a lançar em bolsa 25 por cento do capital da Deutsch Bahn3, a companhia pública de caminhos-de-ferro.
Finalmente, o estado alemão viu-se obrigado a pagar 800 milhões de euros, segundo noticiou a imprensa germânica, para readquirir esta empresa responsável por um serviço público de primeira importância. O ministro do Interior congratulou-se com a aquisição, sublinhando que a situação anterior colocava sérios problemas de confidencialidade e de segurança nacional.
A medida foi assinalada por vários jornais que se apressaram a concluir que «as privatizações perderam a aura de solução milagre para os problemas do Estado», como escreveu, dia 12, o diário Süddeutsche Zeitung, esquecendo-se que o governo federal está prestes a lançar em bolsa 25 por cento do capital da Deutsch Bahn3, a companhia pública de caminhos-de-ferro.