Monteiro busca promoção
A manchete do semanário Sol, no sábado passado, é «abusiva» e «tendenciosa», contém «matéria criminal» e constitui «desinformação, que visa apenas atingir o bom nome da CGTP-IN e promover um político protector dos patrões».
As notícias não referiram Franclim Ferreira como dirigente do PND
As respostas da central e das estruturas do movimento sindical unitário no distrito de Braga, às acusações de Manuel Monteiro, cabeça-de-cartaz do PND, e do advogado Franclim Ferreira, coordenador do PND/Porto, amplificadas pelo jornal de José António Saraiva, a propósito da luta em defesa do emprego, dos salários em dívida e dos direitos dos trabalhadores da empresa Meneses & Pacheco, na freguesia de Vilarinho (concelho de Vila Verde), foram divulgadas na segunda-feira.
A CGTP-IN esclareceu que «quer os seus serviços de informação, quer os dirigentes em exercício, não receberam qualquer tentativa de contacto» do autor do texto ou do jornal», desmentindo assim a «informação» de que o semanário «tentou ouvir a direcção da CGTP sem sucesso».
«No mínimo», afirma a Intersindical Nacional, «a "notícia"» é «de teor abusivo, tendencioso e eticamente reprovável» e «integra matéria criminal». Recusando «fazer qualquer leitura da presença e da acção do senhor Manuel Monteiro», a CGTP-IN «não admite ser usada por quaisquer processos de natureza política, de forma abusiva e pouco séria, por parte de alguém politicamente desacreditado e para quem nunca foi opção a defesa dos direitos dos trabalhadores».
A central congratula-se por o Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes e a União dos Sindicatos de Braga, associados às operárias filiadas no sindicato, estarem «unidos na condução deste processo», e «saúda a luta abnegada das trabalhadoras e dos trabalhadores da empresa Meneses & Pacheco, em defesa do seu emprego e dos seus salários».
«Os trabalhadores, com o apoio do seu sindicato, vão continuar a sua luta em todas as frentes», asseguram a União dos Sindicatos de Braga, o Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, e as trabalhadoras da Meneses & Pacheco neste filiadas. No comunicado que a CGTP-IN difundiu, repudia-se a «forma tendenciosa e especulativa» como o Sol tratou esta matéria e considera-se «democraticamente inaceitável e deontologicamente inqualificável que os autores da notícia se tenham prestado a fazer um trabalho que em nada dignifica a profissão que exercem, dado tratar-se de desinformação que visa apenas atingir o bom-nome da CGTP-IN e promover um político protector dos patrões (não empresários) da região».
São reafirmados os princípios e objectivos que norteiam a intervenção do sindicato, sempre que estão em causa o futuro de empresas e os direitos dos trabalhadores, agindo de acordo com a vontade destes: garantir, pelo diálogo, os postos de trabalho, o futuro da empresa e os direitos dos trabalhadores; promover a luta sindical junto da empresa e das instituições; e desencadear a acção jurídica adequada, quando estejam esgotadas as outras soluções. «Estas três orientações têm demonstrado eficiência em diversas empresas», sublinha-se no comunicado, apontando o exemplo da Coelima, «que já não existia se o político em causa lá tivesse “metido o nariz”».
Na Meneses & Pacheco, «todas as opções jurídicas, incluindo a providência cautelar que garantisse o arresto dos bens, foram equacionadas» e «as trabalhadoras e o sindicato optaram, e bem, por apoiar e accionar o processo de insolvência», que entrou no tribunal a 25 de Julho.
Regista-se ainda que «o político de direita tomou medidas à revelia do colectivo dos trabalhadores, avançando com uma providência cautelar e arresto dos bens da empresa, o que é no mínimo curioso e duvidoso, podendo entender-se como um “frete” à empresa».
Detalhes...
Franclim Ferreira, o advogado que se «ofereceu» para a providência cautelar, integrou a lista do PND no Porto, nas legislativas de 2005, e assume-se publicamente como «coordenador» do PND Porto.
No sábado, o jornal online da «Nova Democracia» reproduziu integralmente, «com a devida vénia ao Sol», a notícia que este inseriu na sua edição electrónica.
Uma notícia ao lado, replicada do Diário do Minho, contava que Manuel Monteiro planeia candidatar-se por Braga, nas próximas eleições legislativas, mas antes quer verificar a reacção à sua mensagem.
A CGTP-IN esclareceu que «quer os seus serviços de informação, quer os dirigentes em exercício, não receberam qualquer tentativa de contacto» do autor do texto ou do jornal», desmentindo assim a «informação» de que o semanário «tentou ouvir a direcção da CGTP sem sucesso».
«No mínimo», afirma a Intersindical Nacional, «a "notícia"» é «de teor abusivo, tendencioso e eticamente reprovável» e «integra matéria criminal». Recusando «fazer qualquer leitura da presença e da acção do senhor Manuel Monteiro», a CGTP-IN «não admite ser usada por quaisquer processos de natureza política, de forma abusiva e pouco séria, por parte de alguém politicamente desacreditado e para quem nunca foi opção a defesa dos direitos dos trabalhadores».
A central congratula-se por o Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes e a União dos Sindicatos de Braga, associados às operárias filiadas no sindicato, estarem «unidos na condução deste processo», e «saúda a luta abnegada das trabalhadoras e dos trabalhadores da empresa Meneses & Pacheco, em defesa do seu emprego e dos seus salários».
«Os trabalhadores, com o apoio do seu sindicato, vão continuar a sua luta em todas as frentes», asseguram a União dos Sindicatos de Braga, o Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, e as trabalhadoras da Meneses & Pacheco neste filiadas. No comunicado que a CGTP-IN difundiu, repudia-se a «forma tendenciosa e especulativa» como o Sol tratou esta matéria e considera-se «democraticamente inaceitável e deontologicamente inqualificável que os autores da notícia se tenham prestado a fazer um trabalho que em nada dignifica a profissão que exercem, dado tratar-se de desinformação que visa apenas atingir o bom-nome da CGTP-IN e promover um político protector dos patrões (não empresários) da região».
São reafirmados os princípios e objectivos que norteiam a intervenção do sindicato, sempre que estão em causa o futuro de empresas e os direitos dos trabalhadores, agindo de acordo com a vontade destes: garantir, pelo diálogo, os postos de trabalho, o futuro da empresa e os direitos dos trabalhadores; promover a luta sindical junto da empresa e das instituições; e desencadear a acção jurídica adequada, quando estejam esgotadas as outras soluções. «Estas três orientações têm demonstrado eficiência em diversas empresas», sublinha-se no comunicado, apontando o exemplo da Coelima, «que já não existia se o político em causa lá tivesse “metido o nariz”».
Na Meneses & Pacheco, «todas as opções jurídicas, incluindo a providência cautelar que garantisse o arresto dos bens, foram equacionadas» e «as trabalhadoras e o sindicato optaram, e bem, por apoiar e accionar o processo de insolvência», que entrou no tribunal a 25 de Julho.
Regista-se ainda que «o político de direita tomou medidas à revelia do colectivo dos trabalhadores, avançando com uma providência cautelar e arresto dos bens da empresa, o que é no mínimo curioso e duvidoso, podendo entender-se como um “frete” à empresa».
Detalhes...
Franclim Ferreira, o advogado que se «ofereceu» para a providência cautelar, integrou a lista do PND no Porto, nas legislativas de 2005, e assume-se publicamente como «coordenador» do PND Porto.
No sábado, o jornal online da «Nova Democracia» reproduziu integralmente, «com a devida vénia ao Sol», a notícia que este inseriu na sua edição electrónica.
Uma notícia ao lado, replicada do Diário do Minho, contava que Manuel Monteiro planeia candidatar-se por Braga, nas próximas eleições legislativas, mas antes quer verificar a reacção à sua mensagem.