O governo norte-americano decidiu reactivar a IV Frota do Comando Sul, a qual deverá passar a patrulhar a partir do próximo mês de Julho as costas do Atlântico e do Caribe.
Reagindo à decisão do Pentágono em reforçar a presença militar na América Latina, organizações políticas e sociais latino-americanas divulgaram um comunicado onde repudiam «a agenda de segurança hemisférica dos EUA» e anunciam a dinamização de uma campanha nacional e internacional visando a denuncia da escalada belicista de Washington na região.
As organizações consideram ainda que a segurança comum do subcontinente deve basear-se na paz e na soberania, e que a prioridade dos povos locais são «alimentos para a vida e não vasos de guerra e armas mortíferas», as quais, ao invés de promoverem o progresso, deixam antever «a guerra preventiva de Bush cujo objectivo é proteger e executar os interesses económicos, políticos e militares dos EUA».