«Unidos venceremos»
Cerca de 1500 habitantes de Mora manifestaram-se, na passada semana, em Évora, contra a integração do concelho no Alto Alentejo (Portalegre).
Lutar para em Évora continuar
A população começou por se concentrar na Praça do Giraldo, desfilando depois pelo centro histórico da cidade até ao edifício do Governo Civil. Empunhando bandeiras do concelho e cartazes, os manifestantes entoaram palavras de ordem como «Évora sim, Portalegre não».
«Unidos venceremos», «os direitos do concelho de Mora pertencem-nos» e «vamos lutar todos, lutar para em Évora continuar» eram algumas das frases inscritas nos cartazes.
No protesto, os populares aprovaram uma moção entregue à Governadora Civil de Évora, Fernanda Ramos, e dirigida ao secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, Eduardo Cabrita.
Antes do desfile, encabeçado por mulheres, até ao Governo Civil, o presidente da Câmara de Mora, José Manuel Sinogas, afirmou que a população ia dar um prazo, até ao final do mês de Maio, para obter respostas do Governo.
«Se até final de Maio, o problema não for resolvido, rumamos a Lisboa», prometeu o autarca do PCP.
Esta foi a segunda acção de protesto da população de Mora, depois de mais de dois mil habitantes do concelho terem participado numa primeira manifestação, na vila de Mora, a 30 de Abril, onde chegaram a cortar a Estrada Nacional 2 (EN2) durante cerca de dez minutos.
Em causa está a possibilidade do concelho não integrar a Nomenclatura de Unidade Territorial III (NUT III) do Alentejo Central (Évora) e continuar a pertencer, como há vários anos, à NUT III do Alto Alentejo, conforme o actual modelo publicado em Abril em Diário da República.
José Manuel Sinogas responsabilizou ainda o Governo e presidentes de câmara do PS no distrito de Évora pela situação. «Meteram-nos lá [no Alto Alentejo] por engano e agora há sete presidentes de câmara do PS que, por motivos políticos, não nos querem na NUT do Alentejo Central», disse.
«Unidos venceremos», «os direitos do concelho de Mora pertencem-nos» e «vamos lutar todos, lutar para em Évora continuar» eram algumas das frases inscritas nos cartazes.
No protesto, os populares aprovaram uma moção entregue à Governadora Civil de Évora, Fernanda Ramos, e dirigida ao secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, Eduardo Cabrita.
Antes do desfile, encabeçado por mulheres, até ao Governo Civil, o presidente da Câmara de Mora, José Manuel Sinogas, afirmou que a população ia dar um prazo, até ao final do mês de Maio, para obter respostas do Governo.
«Se até final de Maio, o problema não for resolvido, rumamos a Lisboa», prometeu o autarca do PCP.
Esta foi a segunda acção de protesto da população de Mora, depois de mais de dois mil habitantes do concelho terem participado numa primeira manifestação, na vila de Mora, a 30 de Abril, onde chegaram a cortar a Estrada Nacional 2 (EN2) durante cerca de dez minutos.
Em causa está a possibilidade do concelho não integrar a Nomenclatura de Unidade Territorial III (NUT III) do Alentejo Central (Évora) e continuar a pertencer, como há vários anos, à NUT III do Alto Alentejo, conforme o actual modelo publicado em Abril em Diário da República.
José Manuel Sinogas responsabilizou ainda o Governo e presidentes de câmara do PS no distrito de Évora pela situação. «Meteram-nos lá [no Alto Alentejo] por engano e agora há sete presidentes de câmara do PS que, por motivos políticos, não nos querem na NUT do Alentejo Central», disse.