Blair em campanha
O antigo primeiro-ministro britânico, Tony Blair, que é apontado com um dos possíveis candidatos ao cargo de presidente da União Europeia, a criar após ratificação do «Tratado de Lisboa», anunciou, dia 14, que vai dirigir uma campanha internacional contra as alegadas «alterações climáticas».
Neste seu súbito activismo «ambientalista», segundo revela o jornal The Guardian, Blair conta com o apoio dos Estados Unidos, das Nações Unidas e do próprio governo britânico, que o terão incumbido de apresentar um plano de redução para metade das emissões globais de dióxido de carbono até 2050.
Blair, que trabalha na problemática desde o Verão passado, afirma que, dada a sua «urgência», irá «tentar alcançar um acordo este ano» que «inclua a América e a China».
Embora seja pouco provável que as diligências de Blair venham a produzir qualquer efeito benéfico sobre a saúde do planeta, é seguro que esta campanha internacional lhe dará a visibilidade necessária para se manter na corrida à presidência europeia.
Quanto ao apoio dos EUA ao projecto, mais do que qualquer vontade de aderir a um plano ambiental mundial, ainda que com objectivos só para daqui a 40 anos, revela sobretudo que mantêm a aposta no britânico como seu homem de mão na Europa.
CN
Neste seu súbito activismo «ambientalista», segundo revela o jornal The Guardian, Blair conta com o apoio dos Estados Unidos, das Nações Unidas e do próprio governo britânico, que o terão incumbido de apresentar um plano de redução para metade das emissões globais de dióxido de carbono até 2050.
Blair, que trabalha na problemática desde o Verão passado, afirma que, dada a sua «urgência», irá «tentar alcançar um acordo este ano» que «inclua a América e a China».
Embora seja pouco provável que as diligências de Blair venham a produzir qualquer efeito benéfico sobre a saúde do planeta, é seguro que esta campanha internacional lhe dará a visibilidade necessária para se manter na corrida à presidência europeia.
Quanto ao apoio dos EUA ao projecto, mais do que qualquer vontade de aderir a um plano ambiental mundial, ainda que com objectivos só para daqui a 40 anos, revela sobretudo que mantêm a aposta no britânico como seu homem de mão na Europa.
CN