Os responsáveis da pobreza
Comentando o relatório da Comissão Europeia que confirma um agravamento da pobreza em Portugal, nomeadamente das crianças, desde 2003, em consequência do desemprego de todo o agregado familiar ou de um dos progenitores, a CGTP-IN, num comunicado à imprensa, reafirmou, segunda-feira, a «necessidade de mudanças das políticas seguidas pelo Governo, e no comportamento do patronato», a quem atribui a responsabilidade pela degradação social das condições de vida, também das crianças.
«O diagnóstico do País está feito há muito», lembra a central, salientando que «o que importa é decisivamente que o Governo ponha termo às políticas neo-liberais e altere o rumo da sua acção, e que o patronato cumpra as suas obrigações e responsabilidades para com os trabalhadores e a sociedade».
Ao lembrar que o 11.º Congresso da central «denunciou, vigorosamente, que os trabalhadores estão a empobrecer brutalmente», a central acusa o Governo de adoptar medidas que «têm fragilizado as funções sociais do Estado» e criado maiores desequilíbrios na distribuição dos rendimentos, com o aumento do desemprego e da precariedade e aos baixos salários praticados. Ao lembrar os 15 objectivos reivindicativos aprovados no seu congresso, a CGTP-IN informa que não ficou surpreendida com o relatório europeu, lembrando que por isso «centrou toda a discussão do Congresso e as suas deliberações no emprego e na distribuição da riqueza».
«O diagnóstico do País está feito há muito», lembra a central, salientando que «o que importa é decisivamente que o Governo ponha termo às políticas neo-liberais e altere o rumo da sua acção, e que o patronato cumpra as suas obrigações e responsabilidades para com os trabalhadores e a sociedade».
Ao lembrar que o 11.º Congresso da central «denunciou, vigorosamente, que os trabalhadores estão a empobrecer brutalmente», a central acusa o Governo de adoptar medidas que «têm fragilizado as funções sociais do Estado» e criado maiores desequilíbrios na distribuição dos rendimentos, com o aumento do desemprego e da precariedade e aos baixos salários praticados. Ao lembrar os 15 objectivos reivindicativos aprovados no seu congresso, a CGTP-IN informa que não ficou surpreendida com o relatório europeu, lembrando que por isso «centrou toda a discussão do Congresso e as suas deliberações no emprego e na distribuição da riqueza».