Professores mostram indignação

A poucos dias da «marcha da indignação» - convocada para sábado, 8 de Março, às 14.30 horas, no Alto do Parque Eduardo VII, em Lisboa, pela Fenprof e outras organizações de docentes, como as que integram a Plataforma Sindical -, milhares de professores têm saído às ruas, nos vários distritos. Em algumas ocasiões, a mobilização dos protestos foi feita espontaneamente, por mensagens de telemóvel, como referiram à comunicação social alguns participantes.
Anteontem à noite, em Coimbra, cerca de três mil docentes responderam ao apelo do Sindicato dos Professores da Região Centro e desfilaram da Praça da República até junto das instalações da Direcção Regional da Educação. Para ontem, estavam marcadas acções semelhantes, igualmente promovidas pelo SPRC/CGTP-IN e com a mesma palavra de ordem da marcha nacional - «Assim não se pode ser professor!» -, em Viseu, na Guarda e em Castelo Branco; hoje, à noite, em Aveiro; e segunda-feira, em Leiria.
Na segunda-feira, foram conhecidas mais três sentenças favoráveis à posição dos professores e dos sindicatos da Fenprof, quanto ao pagamento das aulas de substituição como trabalho extraordinário, o que permite a extensão dos efeitos da sentença. A federação publicou no seu sítio da Internet a minuta de requerimento que cada professor deve entregar, no prazo de um ano, nos serviços administrativos das escolas e agrupamentos.


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