Londres nacionaliza banco
O governo britânico anunciou, no domingo passado, a decisão de nacionalizar temporariamente o banco Northern Rock, com a justificação de que a aquisição desta instituição por grupos privados prejudicaria o interesse público.
«Nas actuais condições do mercado, consideramos que nenhuma das duas propostas de aquisição oferecem um valor suficiente para o contribuinte», declarou o ministro das Finanças, Alistair Darling. «Por isso, o governo decidiu apresentar um projecto de diploma que permitirá integrar temporariamente o Northern Rock no sector público», acrescentou o governante, precisando que o banco passará para mãos privadas assim que os mercados financeiros estejam estabilizados.
A instituição, que se afundou na sequência da crise do crédito imobiliário de alto risco nos Estados Unidos, foi salva à força de injecções massivas de capital por parte do Banco de Inglaterra, estimadas em 25 mil milhões de libras (33 mil milhões de euros).
De modo a facilitar a venda da instituição, o governo anunciou, em Janeiro, um plano saneamento das suas contas que previa a emissão de títulos de dívida garantidos pelo Estado.
Esta operação permitiria ressarcir os cofres públicos pelos créditos de emergência concedidos em Setembro, ao mesmo tempo que libertava os eventuais interessados na retoma do banco do pagamento da dívida acumulada. Apesar destas condições, nenhum dos concorrentes, entre os quais se contava o milionário Richard Branson, dono do Virgin Group, considerou a proposta suficientemente atractiva.
Antecipando-se à nacionalização, o gabinete nacional de Estatísticas (ONS) já tinha decidido, no início deste mês, classificar o banco como empresa pública. A medida teve efeitos retroactivos a Outubro, altura em que o Estado assumiu o controlo do capital da instituição insolvente, cujas perdas passaram a ser contabilizadas na dívida pública do país.
Desde sua entrada em Bolsa, em 1997, o Northern Rock conheceu uma ascensão espectacular, conseguindo afirmar-se como um dos dez maiores bancos do Reino Unido.
«Nas actuais condições do mercado, consideramos que nenhuma das duas propostas de aquisição oferecem um valor suficiente para o contribuinte», declarou o ministro das Finanças, Alistair Darling. «Por isso, o governo decidiu apresentar um projecto de diploma que permitirá integrar temporariamente o Northern Rock no sector público», acrescentou o governante, precisando que o banco passará para mãos privadas assim que os mercados financeiros estejam estabilizados.
A instituição, que se afundou na sequência da crise do crédito imobiliário de alto risco nos Estados Unidos, foi salva à força de injecções massivas de capital por parte do Banco de Inglaterra, estimadas em 25 mil milhões de libras (33 mil milhões de euros).
De modo a facilitar a venda da instituição, o governo anunciou, em Janeiro, um plano saneamento das suas contas que previa a emissão de títulos de dívida garantidos pelo Estado.
Esta operação permitiria ressarcir os cofres públicos pelos créditos de emergência concedidos em Setembro, ao mesmo tempo que libertava os eventuais interessados na retoma do banco do pagamento da dívida acumulada. Apesar destas condições, nenhum dos concorrentes, entre os quais se contava o milionário Richard Branson, dono do Virgin Group, considerou a proposta suficientemente atractiva.
Antecipando-se à nacionalização, o gabinete nacional de Estatísticas (ONS) já tinha decidido, no início deste mês, classificar o banco como empresa pública. A medida teve efeitos retroactivos a Outubro, altura em que o Estado assumiu o controlo do capital da instituição insolvente, cujas perdas passaram a ser contabilizadas na dívida pública do país.
Desde sua entrada em Bolsa, em 1997, o Northern Rock conheceu uma ascensão espectacular, conseguindo afirmar-se como um dos dez maiores bancos do Reino Unido.