Audiovisual público paralisou
As emissões televisivas e radiofónicas dos canais públicos franceses foram afectadas, dia 13, por uma greve de protesto contra a decisão do governo de proibir a publicidade no sector, pondo em causa a viabilidade do serviço público.
A paralisação, que registou elevada adesão dos jornalistas e demais trabalhadores, abrangeu os cinco canais de televisão da France Telévisions (France 2, France 3, France 4, France 5 e RFO), e as sete estações de rádio da Radio France (France Inter, France Info, France Bleu, France Culture, France Musique, Flip e Le Mouv), para além das estações internacionais de rádio RFI e de televisão TV5Monde.
Os efeitos desta jornada de luta, sem precedentes desde o desmantelamento da Agência Nacional de Radiodifusão (ORTF), em 1974, foram particularmente sentidos nas rádios, onde os habituais programas e noticiários foram substituídos por música e mensagens regulares explicando os motivos da greve.
Nas televisões, a France 2 e a France 3 registaram as adesões mais elevadas (38 e 56 por cento segundo dados da administração). A programação diária, incluindo telejornais, foi suprimida e a emissão foi ocupada com telenovelas ou reportagens gravadas.
À tarde, cerca de três mil grevistas desfilaram até à rotunda dos Campos Elísios, em Paris, expressando as suas preocupações sobre o futuro dos média públicos e alertando para a ameaça de uma nova vaga de privatizações.
Segundo os sindicatos, a supressão das receitas de publicidade, que passariam a ser encaixadas exclusivamente pelos canais privados, provocará um buraco de 800 milhões de euros nos orçamentos das estações do Estado.
A paralisação, que registou elevada adesão dos jornalistas e demais trabalhadores, abrangeu os cinco canais de televisão da France Telévisions (France 2, France 3, France 4, France 5 e RFO), e as sete estações de rádio da Radio France (France Inter, France Info, France Bleu, France Culture, France Musique, Flip e Le Mouv), para além das estações internacionais de rádio RFI e de televisão TV5Monde.
Os efeitos desta jornada de luta, sem precedentes desde o desmantelamento da Agência Nacional de Radiodifusão (ORTF), em 1974, foram particularmente sentidos nas rádios, onde os habituais programas e noticiários foram substituídos por música e mensagens regulares explicando os motivos da greve.
Nas televisões, a France 2 e a France 3 registaram as adesões mais elevadas (38 e 56 por cento segundo dados da administração). A programação diária, incluindo telejornais, foi suprimida e a emissão foi ocupada com telenovelas ou reportagens gravadas.
À tarde, cerca de três mil grevistas desfilaram até à rotunda dos Campos Elísios, em Paris, expressando as suas preocupações sobre o futuro dos média públicos e alertando para a ameaça de uma nova vaga de privatizações.
Segundo os sindicatos, a supressão das receitas de publicidade, que passariam a ser encaixadas exclusivamente pelos canais privados, provocará um buraco de 800 milhões de euros nos orçamentos das estações do Estado.