«Bloqueio a Gaza é crime contra a humanidade»
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) condenou «firmemente» o bloqueio imposto pelo governo e exercito israelita à Faixa de Gaza, na Palestina, e considerou que tal acto constitui um «claro e inequívoco crime contra a humanidade».
A Faixa de Gaza é um território totalmente controlado e cercado por Israel
«O corte no fornecimento de electricidade, combustível e de água, bem como de alimentos, medicamentos e outros bens essenciais, viola as mais elementares condições de sobrevivência, o direito internacional e todos os códigos éticos e morais», denuncia o CPPC, dando conta que, ali, o «desespero pelas populações é incomensurável. Numa manifestação de instinto de sobrevivência a população de Gaza respondeu à degradação constante das suas condições de vida quebrando o cerco na fronteira com o Egipto.»
É preciso não esquecer que a Faixa de Gaza é um território totalmente controlado e cercado por Israel, e que a vida dos seus habitantes se degrada de dia para dia. Israel controla o espaço aéreo, fronteiras e águas territoriais, controla o registo de população, o sistema fiscal, o fornecimento de bens de todo o tipo, a liberdade de movimentos e o acesso a cuidados de saúde.
Porque a Palestina é hoje a maior prisão do mundo, o CPPC exorta o Governo português a intervir no quadro da sua política externa e da participação nas instituições internacionais, «no sentido de uma clara e inequívoca condenação a esta política criminosa do governo israelita e da exigência do levantamento total e imediato do bloqueio a Gaza».
Exige igualmente do governo de Israel, «o fim da ocupação ilegal dos territórios árabes que leva a cabo há já 60 anos, em conformidade com as resoluções das Nações Unidas e o cumprimento do Direito Internacional, bem como o fim imediato do inumano bloqueio exercido sobre o território da Faixa de Gaza».
Marcha provocatória
O CPPC alertou ainda para a intenção, por parte do reino de Marrocos, de se realizar uma «marcha» até à localidade de Tifariti, na zona libertada do Sahara Ocidental, com o objectivo confesso de a «recuperar» para a soberania marroquina.
Esta ameaça, segundo alerta o CPPC, surge como sendo da iniciativa de uma associação, que conta com o «apoio» explícito do Governo e do Exército de Marrocos.
«Esta “marcha” constituirá um inequívoco acto bélico do reino de Marrocos, ainda que por interpostas entidades, uma irresponsável provocação, de consequências imprevisíveis para a estabilidade da região», acentua conselho da paz, lembrando que o reino de Marrocos «ocupa ilegalmente, há mais de 30 anos, o território do Sahara Ocidental, explorando os seus recursos naturais e oprimindo o seu povo».
É preciso não esquecer que a Faixa de Gaza é um território totalmente controlado e cercado por Israel, e que a vida dos seus habitantes se degrada de dia para dia. Israel controla o espaço aéreo, fronteiras e águas territoriais, controla o registo de população, o sistema fiscal, o fornecimento de bens de todo o tipo, a liberdade de movimentos e o acesso a cuidados de saúde.
Porque a Palestina é hoje a maior prisão do mundo, o CPPC exorta o Governo português a intervir no quadro da sua política externa e da participação nas instituições internacionais, «no sentido de uma clara e inequívoca condenação a esta política criminosa do governo israelita e da exigência do levantamento total e imediato do bloqueio a Gaza».
Exige igualmente do governo de Israel, «o fim da ocupação ilegal dos territórios árabes que leva a cabo há já 60 anos, em conformidade com as resoluções das Nações Unidas e o cumprimento do Direito Internacional, bem como o fim imediato do inumano bloqueio exercido sobre o território da Faixa de Gaza».
Marcha provocatória
O CPPC alertou ainda para a intenção, por parte do reino de Marrocos, de se realizar uma «marcha» até à localidade de Tifariti, na zona libertada do Sahara Ocidental, com o objectivo confesso de a «recuperar» para a soberania marroquina.
Esta ameaça, segundo alerta o CPPC, surge como sendo da iniciativa de uma associação, que conta com o «apoio» explícito do Governo e do Exército de Marrocos.
«Esta “marcha” constituirá um inequívoco acto bélico do reino de Marrocos, ainda que por interpostas entidades, uma irresponsável provocação, de consequências imprevisíveis para a estabilidade da região», acentua conselho da paz, lembrando que o reino de Marrocos «ocupa ilegalmente, há mais de 30 anos, o território do Sahara Ocidental, explorando os seus recursos naturais e oprimindo o seu povo».