Veltroni fala com Berlusconi
Os líderes dos dois maiores partidos políticos italianos, ao centro-esquerda Walter Veltroni, do Partido Democrático, e no centro-direita Sílvio Berlusconi, chefe da Força Itália, chegaram a um acordo de princípio, na sexta-feira, 30, para alterar o sistema eleitoral no país com efeitos já a partir das próximas eleições.
O curto encontro, que segundo a imprensa durou cerca de uma hora, foi o bastante para «dar um sinal positivo». Como explicou Veltroni «queremos pôr fim ao clima de ódio, demonstrámos que se pode discutir a partir de posições contrárias e que se pode respeitar o adversário».
O objectivo da alteração da lei eleitoral é alegadamente superar a «paralisia política» em Itália, isto é, criar condições para que os grandes partidos possam alcançar maiorias confortáveis.
Com fusão, em Outubro passado, entre Democratas de Esquerda (herdeiros do nome e património do antigo Partido Comunista Italiano) e os cristãos-democratas da Margarida, surgiu pela primeira vez no país um partido que se propõe hegemonizar todo o centro-esquerda não comunista.
Berlusconi percebeu a jogada e lançou-se de imediato na criação de algo parecido à direita. No passado fim-de-semana, o magnata transalpino anunciou que o seu novo partido se chamará «Povo da Liberdade», nome apurado numa consulta popular em que era dada como segunda opção a designação de «Partido da Liberdade».
No mesmo acto, foram instalados postos de recrutamento em todo o território que permitiram angariar 1,1 milhão de inscritos, «um recorde para a Itália», afirmou Berlusconi.
Actualmente, o sistema eleitoral do país combina os princípios maioritário e proporcional. Com a criação de dois eventuais grandes partidos, a aposta faz-se no regresso ao sistema proporcional, que foi revogado em 1993 exactamente por ser considerado como uma das causas da chamada «ingovernabilidade».
O curto encontro, que segundo a imprensa durou cerca de uma hora, foi o bastante para «dar um sinal positivo». Como explicou Veltroni «queremos pôr fim ao clima de ódio, demonstrámos que se pode discutir a partir de posições contrárias e que se pode respeitar o adversário».
O objectivo da alteração da lei eleitoral é alegadamente superar a «paralisia política» em Itália, isto é, criar condições para que os grandes partidos possam alcançar maiorias confortáveis.
Com fusão, em Outubro passado, entre Democratas de Esquerda (herdeiros do nome e património do antigo Partido Comunista Italiano) e os cristãos-democratas da Margarida, surgiu pela primeira vez no país um partido que se propõe hegemonizar todo o centro-esquerda não comunista.
Berlusconi percebeu a jogada e lançou-se de imediato na criação de algo parecido à direita. No passado fim-de-semana, o magnata transalpino anunciou que o seu novo partido se chamará «Povo da Liberdade», nome apurado numa consulta popular em que era dada como segunda opção a designação de «Partido da Liberdade».
No mesmo acto, foram instalados postos de recrutamento em todo o território que permitiram angariar 1,1 milhão de inscritos, «um recorde para a Itália», afirmou Berlusconi.
Actualmente, o sistema eleitoral do país combina os princípios maioritário e proporcional. Com a criação de dois eventuais grandes partidos, a aposta faz-se no regresso ao sistema proporcional, que foi revogado em 1993 exactamente por ser considerado como uma das causas da chamada «ingovernabilidade».