Ucrânia albergou prisões secretas
O deputado socialista italiano, Claudio Fava, afirmou na passada semana, no Parlamento Europeu, que existem «indícios muito concretos» de que a Ucrânia albergou uma das prisões secretas que a CIA utilizou para deter e interrogar suspeitos de terrorismo.
Fava baseou-se na investigação de uma equipa de jornalistas russos, que reuniu vários documentos entre os quais se contam ordens do exército ucraniano para a construção de um centro com capacidade para 10 pessoas e 10 guardas e uma carta do Ministério dos Estrangeiros, autorizando, em Julho de 2005, a aterragem no país do famoso jacto privado Gulfstream IV N85VM, um dos utilizados pela agência norte-americana para o transporte ilegal de detidos.
Recorde-se que a existência de uma rede de prisões secretas da CIA foi reconhecida em Setembro de 2006 pelo presidente dos EUA, George W.Bush. Contudo, até ao momento todos os países têm negado a sua participação nesse programa ilegal.
Já no início do ano uma resolução do Parlamento Europeu exigiu a aplicação de sanções políticas aos países que violaram os princípios fundamentais da União. Contudo, os chefes de Estado e de Governo não deram seguimento à petição.
Por seu lado, o Conselho da Europa confirmou, em Junho passado, que a Polónia e a Roménia acolheram prisões da CIA nos respectivos territórios.
Fava baseou-se na investigação de uma equipa de jornalistas russos, que reuniu vários documentos entre os quais se contam ordens do exército ucraniano para a construção de um centro com capacidade para 10 pessoas e 10 guardas e uma carta do Ministério dos Estrangeiros, autorizando, em Julho de 2005, a aterragem no país do famoso jacto privado Gulfstream IV N85VM, um dos utilizados pela agência norte-americana para o transporte ilegal de detidos.
Recorde-se que a existência de uma rede de prisões secretas da CIA foi reconhecida em Setembro de 2006 pelo presidente dos EUA, George W.Bush. Contudo, até ao momento todos os países têm negado a sua participação nesse programa ilegal.
Já no início do ano uma resolução do Parlamento Europeu exigiu a aplicação de sanções políticas aos países que violaram os princípios fundamentais da União. Contudo, os chefes de Estado e de Governo não deram seguimento à petição.
Por seu lado, o Conselho da Europa confirmou, em Junho passado, que a Polónia e a Roménia acolheram prisões da CIA nos respectivos territórios.