Atraso no pagamento das bolsas
A JCP protestou, quinta-feira, contra o atraso no pagamento das bolsas aos estudantes da Universidade de Coimbra. Em conferência de imprensa, Mónica Gomes, da Organização do Ensino Superior de Coimbra da JCP, afirmou que os atrasos são de dois meses na maioria das faculdades e de três meses nas Letras e alertou que a demora está a causar «extremas dificuldades» aos alunos.
«Há estudantes com a vida na corda bamba, a pensar “O que vou comer hoje?”, há muita gente que, em vez de fazer quatro refeições, faz duas», afirmou a jovem comunista, aluna de Estudos Artísticos na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (UC).
Segundo Mónica Gomes, «trata-se de uma questão de sobrevivência» e «muitos alunos já pensam abandonar o ensino superior».
«Um grupo de alunos exigiu adiantamentos aos Serviços de Acção Social Escolar da Universidade de Coimbra (SASUC), que foram concedidos, mas o que pretendemos é a regularização da situação na sua plenitude», frisou.
Segundo Mónica Gomes, «os SASUC têm feito pressão junto da Direcção-Geral do Ensino Superior para não haver atrasos, mas o início do ano lectivo tem sido extremamente difícil devido à aplicação do Processo de Bolonha».
Em panfletos distribuídos aos universitários de Coimbra junto das cantinas centrais da UC, a JCP atribuiu os atrasos aos «constantes cortes orçamentais a que o governo PS tem submetido os serviços de acção social escolar que, no ano passado, atingiram os 58 por cento».
«E o que é que eles querem? Substituir as bolsas por empréstimos. Esta situação concreta demonstra na prática que este governo quer cada vez mais transformar o ensino superior num privilégio só acessível para alguns, ao invés de um direito para todos», acusa a JCP.
«Há estudantes com a vida na corda bamba, a pensar “O que vou comer hoje?”, há muita gente que, em vez de fazer quatro refeições, faz duas», afirmou a jovem comunista, aluna de Estudos Artísticos na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (UC).
Segundo Mónica Gomes, «trata-se de uma questão de sobrevivência» e «muitos alunos já pensam abandonar o ensino superior».
«Um grupo de alunos exigiu adiantamentos aos Serviços de Acção Social Escolar da Universidade de Coimbra (SASUC), que foram concedidos, mas o que pretendemos é a regularização da situação na sua plenitude», frisou.
Segundo Mónica Gomes, «os SASUC têm feito pressão junto da Direcção-Geral do Ensino Superior para não haver atrasos, mas o início do ano lectivo tem sido extremamente difícil devido à aplicação do Processo de Bolonha».
Em panfletos distribuídos aos universitários de Coimbra junto das cantinas centrais da UC, a JCP atribuiu os atrasos aos «constantes cortes orçamentais a que o governo PS tem submetido os serviços de acção social escolar que, no ano passado, atingiram os 58 por cento».
«E o que é que eles querem? Substituir as bolsas por empréstimos. Esta situação concreta demonstra na prática que este governo quer cada vez mais transformar o ensino superior num privilégio só acessível para alguns, ao invés de um direito para todos», acusa a JCP.