Por um jornalismo de qualidade
Em cinco cidades, o Sindicato dos Jornalistas (SJ) efectuou, dia 5, uma jornada de luta sob o lema «Levantem-se pelo jornalismo», para assinalar o Dia Europeu dos seus Direitos.
Dezenas de profissionais da comunicação social participaram em concentrações no Largo de Camões, em Lisboa, na Praça da Liberdade, no Porto, no Largo da Portagem, em Coimbra, no Largo António Nobre, no Funchal e no Largo do Colégio, em Ponta Delgada. À hora combinada, que variou conforme o local, os participantes deram as mãos num cordão humano, durante um minuto de silêncio, no propósito de «chamar a atenção para a pressão política exercida sobre os média, o nivelamento por baixo da qualidade da imprensa, a crescente precariedade das condições de trabalho, o ataque generalizado à contratação colectiva e o desrespeito sistemático pelos legítimos direitos dos jornalistas em toda a Europa», salienta, em comunicado, a direcção do SJ.
Acções semelhantes ocorreram por toda a Europa numa iniciativa da Federação Internacional de Jornalistas que considera, como o SJ, que «o jornalismo na Europa alcançou «o ponto de crise», num apelo à classe para que lute «por melhores condições de trabalho e por um jornalismo de qualidade, solicitando o apoio da sociedade civil e de grupos políticos».
Motivo de grande preocupação para toda a classe é, entre outras, o novo Estatuto do Jornalista que levou o SJ a pedir ao Presidente da República que não o promulgue. O pedido foi acompanhado de um parecer do Constitucionalista Jorge Miranda que apoia as teses do sindicato.
Despedimentos nas redacções
Nos jornais Record e Global Notícias estão a despedir jornalistas, divulgou o SJ, num comunicado de dia 31. No desportivo Record, a Cofina pretende dispensar quatro a cinco jornalistas, enquanto a Global Notícias iniciou um processo de despedimento colectivo, na sequência do encerramento do Tal & Qual.
Para o SJ, ambas as situações comprovam como «a concentração da propriedade de meios de informação não constitui uma garantia de segurança no emprego quando um dos órgãos de informação é atingido por decisões de gestão drásticas». Ao lamentar o fim do Tal & Qual, o sindicato salienta a complexidade do processo no Record por o proprietário, Cofina, estar a preparar uma fusão incorporando a Edisport que detém a Canal de Negócios, situação que o SJ considera poder abrir caminho a mais despedimentos. «Inaceitável» é, para o SJ, o recurso à criação de uma lista de trabalhadores dispensáveis pela administração da Cofina, por considerar ser «potencialmente ofensiva da dignidade pessoal e profissional dos jornalistas».
Dezenas de profissionais da comunicação social participaram em concentrações no Largo de Camões, em Lisboa, na Praça da Liberdade, no Porto, no Largo da Portagem, em Coimbra, no Largo António Nobre, no Funchal e no Largo do Colégio, em Ponta Delgada. À hora combinada, que variou conforme o local, os participantes deram as mãos num cordão humano, durante um minuto de silêncio, no propósito de «chamar a atenção para a pressão política exercida sobre os média, o nivelamento por baixo da qualidade da imprensa, a crescente precariedade das condições de trabalho, o ataque generalizado à contratação colectiva e o desrespeito sistemático pelos legítimos direitos dos jornalistas em toda a Europa», salienta, em comunicado, a direcção do SJ.
Acções semelhantes ocorreram por toda a Europa numa iniciativa da Federação Internacional de Jornalistas que considera, como o SJ, que «o jornalismo na Europa alcançou «o ponto de crise», num apelo à classe para que lute «por melhores condições de trabalho e por um jornalismo de qualidade, solicitando o apoio da sociedade civil e de grupos políticos».
Motivo de grande preocupação para toda a classe é, entre outras, o novo Estatuto do Jornalista que levou o SJ a pedir ao Presidente da República que não o promulgue. O pedido foi acompanhado de um parecer do Constitucionalista Jorge Miranda que apoia as teses do sindicato.
Despedimentos nas redacções
Nos jornais Record e Global Notícias estão a despedir jornalistas, divulgou o SJ, num comunicado de dia 31. No desportivo Record, a Cofina pretende dispensar quatro a cinco jornalistas, enquanto a Global Notícias iniciou um processo de despedimento colectivo, na sequência do encerramento do Tal & Qual.
Para o SJ, ambas as situações comprovam como «a concentração da propriedade de meios de informação não constitui uma garantia de segurança no emprego quando um dos órgãos de informação é atingido por decisões de gestão drásticas». Ao lamentar o fim do Tal & Qual, o sindicato salienta a complexidade do processo no Record por o proprietário, Cofina, estar a preparar uma fusão incorporando a Edisport que detém a Canal de Negócios, situação que o SJ considera poder abrir caminho a mais despedimentos. «Inaceitável» é, para o SJ, o recurso à criação de uma lista de trabalhadores dispensáveis pela administração da Cofina, por considerar ser «potencialmente ofensiva da dignidade pessoal e profissional dos jornalistas».