Os trabalhadores da SPdH/Groundforce iniciaram sábado uma greve, que se prolonga até 31 de Dezembro, ao trabalho suplementar, às sistemáticas trocas de turnos e à alteração dos horários de refeição. A decisão, proposta por quatro sindicatos, foi ratificada sexta-feira à tarde, num plenário que reuniu cerca de 500 funcionários da maior empresa nacionalde assistência em terra (handling), segundo disse à agência Lusa um dirigente do Sitava/CGTP-IN. A 1 de Dezembro poderá agravar-se a luta, passando a greve a abarcar duas horas por turno.
Os sindicatos contestam o ataque da administração ao Acordo de Empresa, para retirada de direitos, e rejeitam uma actualização salarial discriminatória, pois 891 trabalhadores, dos graus remuneratórios mais baixos, não terão qualquer aumento. Ambas as matérias foram objecto de acordo com outra organização sindical (STHA), mas têm merecido firme oposição do Sitava, do Sintac, do SQAC e do SIMA.
Na terça-feira, 23 de Outubro, estiveram em greve os pilotos da aviação civil, contra o aumento da idade de reforma, de 60 para 65 anos, e a redução das pensões. A greve foi cancelada, após o Governo ter aceite iniciar negociações com o sindicato (SPAC).
Foi desconvocada sexta-feira a greve do pessoal de cabine da Portugália, depois do presidente da TAP ter aceite reunir com o SNPVAC para equiparar os direitos dos trabalhadores da companhia aos da TAP, que a adquiriu recentemente.