Mediadores excluem soberania Sérvia
Os mediadores internacionais encarregues de conduzirem as negociações entre sérvios e albano-kosovares sobre o estatuto da província excluem taxativamente a soberania da Sérvia sobre o território, ocupado pela KFOR desde 1999. «Belgrado não voltará a ter presença física no Kosovo», afirma o documento de avaliação das negociações que decorrem em Viena, capital da Áustria.
No texto, os mediadores concluem ainda que a Sérvia não pode impedir o Kosovo de participar em instituições financeiras internacionais nem interferir na gestão da província.
A última proposta do governo de Belgrado concede às autoridades albano-kosovares um estatuto de autonomia quase total, excluindo apenas matérias de política de defesa, relações externas ou representação diplomática nas Nações Unidas, mas os representantes de Pristina só aceitam o reconhecimento como Estado independente, exigência sustentada pelos EUA, pela UE e contida na proposta do emissário da ONU para o Kosovo, Martti Ahtisaari.
Segundo o ministro dos negócios estrangeiros da Sérvia, citado pela Lusa, o país está disposto a abdicar de 95 por cento das competências sobre aquela província, condição mais que suficiente para a formação de um governo próprio no Kosovo com um largo leque de atribuições, disse.
O responsável de Belgrado admite mesmo prolongar as conversações com os albano-kosovares para lá do dia 10 de Dezembro, data limite imposta pela ONU para alcançar um acordo, mas o executivo de Pristina já fez saber que não está na disposição de prolongar o processo de discussão e insiste em proclamar unilateralmente a independência da província face à Sérvia.
Os EUA apoiam tal decisão, mas a Rússia ameaça usar o direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas caso a matéria seja levada a votação. Moscovo alia-se igualmente a Belgrado na preocupação pela manutenção de militares da NATO no Kosovo.
No texto, os mediadores concluem ainda que a Sérvia não pode impedir o Kosovo de participar em instituições financeiras internacionais nem interferir na gestão da província.
A última proposta do governo de Belgrado concede às autoridades albano-kosovares um estatuto de autonomia quase total, excluindo apenas matérias de política de defesa, relações externas ou representação diplomática nas Nações Unidas, mas os representantes de Pristina só aceitam o reconhecimento como Estado independente, exigência sustentada pelos EUA, pela UE e contida na proposta do emissário da ONU para o Kosovo, Martti Ahtisaari.
Segundo o ministro dos negócios estrangeiros da Sérvia, citado pela Lusa, o país está disposto a abdicar de 95 por cento das competências sobre aquela província, condição mais que suficiente para a formação de um governo próprio no Kosovo com um largo leque de atribuições, disse.
O responsável de Belgrado admite mesmo prolongar as conversações com os albano-kosovares para lá do dia 10 de Dezembro, data limite imposta pela ONU para alcançar um acordo, mas o executivo de Pristina já fez saber que não está na disposição de prolongar o processo de discussão e insiste em proclamar unilateralmente a independência da província face à Sérvia.
Os EUA apoiam tal decisão, mas a Rússia ameaça usar o direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas caso a matéria seja levada a votação. Moscovo alia-se igualmente a Belgrado na preocupação pela manutenção de militares da NATO no Kosovo.