Professores escrevem a Sócrates

Dois anos depois da última reunião com a ministra da Educação que, desde essa data, tem-se recusado a dialogar com as organizações sindicais e nem responde aos pedidos de reunião, os sindicatos dos professores apresentaram, dia 16, uma carta aberta ao primeiro-ministro, onde lembram que «os sindicatos são a essência da democracia». Os sindicatos (FENPROF, FNE, FENEI, ASPL, Pró-Ordem, SEPLEU, SINAPE, SIPE, SIPPEB e SPLU) consideram que nunca sentiram «o direito à liberdade de expressão e de representação tão ameaçado como hoje. No documento salienta-se que «a repressão que este Governo exerce sobre os sindicatos está particularmente exacerbada para com os sindicatos dos professores e tem sido, desde a sua posse, direccionada para a decapitação das suas organizações».
Na carta ao chefe de Governo avisa-se que vão ter de aceitar os protestos e levá-los em muita consideração, pois estes, ao contrário das palmas, espelham, não só o direito à liberdade de expressão, como são a voz de todos os actores que estão a ser lesados neste sector». A carta termina com um pedido urgente de reunião com José Sócrates.


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