Em greve

Em defesa do complemento de reforma, que a empresa quer reduzir substancialmente e deixar de actualizar, estiveram em greve no dia 19, sexta-feira, os trabalhadores da Portucel Viana. A fábrica, em Deocriste, Viana do Castelo, parou, revelou o Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel, Gráfica e Imprensa, dando conta da elevada adesão dos cerca de 300 trabalhadores (dos quais, 127 têm mais de 50 anos de idade).
A empresa, do grupo Gescartão (percentente à espanhola Europac), teve lucros de mais de 18 milhões de euros, em 2006. O ataque ao complemento de reforma partiu de uma alteração ao fundo de pensões Gescartão. Como se trata de um direito consagrado no acordo de empresa e no regulamento de regalias sociais, os trabalhadores e o sindicato da CGTP-IN defendem que a Portucel Viana tem que garantir o seu integral cumprimento.
Na próxima terça-feira, dia 30, os trabalhadores da revisão da CP Lisboa cumprem uma greve de quatro horas, reclamando melhores condições de trabalho e de segurança, face ao aumento do número de agressões sofridas em serviço. O pré-aviso de greve, para o período das 10 às 14 horas, foi apresentado pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário, de modo a permitir a participação em concentrações marcadas para as estações do Areeiro, Cais do Sodré e Barreiro. O SNTSF revelou ainda que foram marcadas reuniões, para anteontem, com o presidente da CP e o ministro da Administração Interna.


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