Confiança no futuro
A 31.ª Festa do Avante! constituiu um assinalável êxito, resultado do forte empenho dos militantes e organizações do Partido e da JCP, confirmando-a como a maior iniciativa político-cultural que se realiza no nosso País e cujos impactos se projectam muito para além dos três dias da sua realização.
A entidade das contas assume-se como independente mas lança suspeitas sobre a Festa
A Festa do Avante!, engrandecida com a participação de dezenas de milhares de visitantes, muitos dos quais homens mulheres e jovens que, não sendo comunistas, na Festa reconhecem um espaço ímpar de intervenção política, de fruição cultural, o seu ambiente de camaradagem, solidariedade e amizade, afirma-se também como demonstração da capacidade de realização dos comunistas e do seu Partido.
Milhares de comunistas dedicaram o seu tempo livre às inúmeras pequenas e grandes tarefas que contribuem para a realização com êxito da Festa do Avante!, assegurando a sua construção, divulgação e funcionamento. Este ano, ficaram registadas mais de 8 mil participações nas jornadas de trabalho voluntário de fim-de-semana, reflexo do crescimento e reforço da organização do Partido.
Tem profundo significado a presença das organizações regionais do Partido na Festa, resultado de meses de trabalho e preparação, trazendo à Atalaia uma mostra do País, da sua gastronomia, do seu folclore, do seu artesanato e produtos regionais. Uma presença política que ganha espaço de ano para ano, na decoração e embelezamento dos seus espaços, nas exposições políticas onde o visitante da Festa pode contactar com as principais lutas travadas em cada região e com a acção e actividade das organizações do Partido.
O Espaço Internacional, contando com a presença solidária de 42 delegações de partidos comunistas e progressistas, voltou a ser dos espaços mais visitados da Festa.
A prática desportiva esteve em destaque envolvendo mais de 6 mil participantes e a colaboração de dezenas de clubes e associações em cerca de 20 modalidades.
A Festa constituiu uma importante manifestação cultural, de que são exemplos a Festa do Livro e do Disco, onde o contacto próximo e directo com os autores foi uma constante ao longo dos três dias, a XV Bienal de Artes Plásticas onde, este ano, estavam expostas cerca de 120 obras de 70 artistas plásticos, a programação do Avanteatro, a presença da ciência.
Cultura, conhecimento, transformação
A Cantata Outubro de Serguei Prokofiev, interpretada pela Orquestra Sinfonietta de Lisboa e pelo coral Lisboa Cantat, que abriu a programação do palco 25 de Abril, constituiu uma magnífica realização a que assistiram milhares de pessoas, assinalando com outras iniciativas os 90 anos da Revolução de Outubro. A Festa do Avante! homenageou Adriano Correia de Oliveira, no ano em que faria 65 anos e se assinalam os 25 anos da sua morte.
Ao longo dos três dias de festa, realizaram-se mais de 50 debates sobre temas tão diversos como a ciência e os transportes, o desporto adaptado, problemas e questões do desenvolvimento regional, momentos de solidariedade com povos em luta e que tiveram o seu ponto alto no Pavilhão Central abordando os direitos e a luta dos trabalhadores, a Presidência Portuguesa e o futuro da União Europeia e a Conferência Nacional do Partido sobre questões económicas e sociais - «Outro Rumo! Nova política ao serviço do Povo e do País», em geral motivando grande interesse e ampla participação.
Este programa de debates, que desde sempre constituiu uma componente fundamental do programa político da Festa, convergiu este ano com a exposição patente no Pavilhão Central - «Com o PCP por um Portugal com futuro». Aí se afirmou a ideia de que Portugal não está condenado ao caminho que lhe é imposto pelas políticas de direita e os visitantes da Festa tomaram contacto com as propostas apresentadas pelo Partido.
Ideias também presentes nos momentos altos, de alegria e combatividade, que foram a abertura da Festa e com particular destaque o comício de domingo, de longe o maior comício que se realiza em Portugal.
Levar mais longe o ar da Festa
Mas houve quem não visse, ou pior, não quisesse ver o que foi realmente a Festa. Quem tendo participado e visitado a Festa do Avante! faça agora o exercício de passar os olhos pelo muito que se escreveu – e salvo cada vez mais raras excepções que também as há, talvez para confirmar a regra – parecerá que se referem a outro qualquer acontecimento e não à mais bela Festa do Portugal de Abril que durante três dias encheu de cor e alegria a Quinta da Atalaia.
Mas este ano a campanha contra a Festa, procurando atingir particularmente o Partido que a promove, e pensando, talvez que com isso afastariam parte dos seus visitantes de todos os anos, teve o contributo destacado de membros da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que se multiplicaram em declarações públicas.
Numa entidade que se diz independente e com um papel pedagógico a desempenhar é intolerável que se desdobre em declarações públicas lançando a suspeita infundada sobre os partidos em geral e sobre o PCP e a sua Festa em particular.
Desta Festa os militantes do Partido e da JCP retiraram, com certeza mais força para levar a cabo com êxito as muitas batalhas em que estão envolvidos no reforço da organização partidária, no desenvolvimento da luta, na denúncia das injustiças e na afirmação das suas propostas.
Importa também levar mais longe e a quem não a viveu, a confiança no futuro que se respirava na Festa do Avante!.
Milhares de comunistas dedicaram o seu tempo livre às inúmeras pequenas e grandes tarefas que contribuem para a realização com êxito da Festa do Avante!, assegurando a sua construção, divulgação e funcionamento. Este ano, ficaram registadas mais de 8 mil participações nas jornadas de trabalho voluntário de fim-de-semana, reflexo do crescimento e reforço da organização do Partido.
Tem profundo significado a presença das organizações regionais do Partido na Festa, resultado de meses de trabalho e preparação, trazendo à Atalaia uma mostra do País, da sua gastronomia, do seu folclore, do seu artesanato e produtos regionais. Uma presença política que ganha espaço de ano para ano, na decoração e embelezamento dos seus espaços, nas exposições políticas onde o visitante da Festa pode contactar com as principais lutas travadas em cada região e com a acção e actividade das organizações do Partido.
O Espaço Internacional, contando com a presença solidária de 42 delegações de partidos comunistas e progressistas, voltou a ser dos espaços mais visitados da Festa.
A prática desportiva esteve em destaque envolvendo mais de 6 mil participantes e a colaboração de dezenas de clubes e associações em cerca de 20 modalidades.
A Festa constituiu uma importante manifestação cultural, de que são exemplos a Festa do Livro e do Disco, onde o contacto próximo e directo com os autores foi uma constante ao longo dos três dias, a XV Bienal de Artes Plásticas onde, este ano, estavam expostas cerca de 120 obras de 70 artistas plásticos, a programação do Avanteatro, a presença da ciência.
Cultura, conhecimento, transformação
A Cantata Outubro de Serguei Prokofiev, interpretada pela Orquestra Sinfonietta de Lisboa e pelo coral Lisboa Cantat, que abriu a programação do palco 25 de Abril, constituiu uma magnífica realização a que assistiram milhares de pessoas, assinalando com outras iniciativas os 90 anos da Revolução de Outubro. A Festa do Avante! homenageou Adriano Correia de Oliveira, no ano em que faria 65 anos e se assinalam os 25 anos da sua morte.
Ao longo dos três dias de festa, realizaram-se mais de 50 debates sobre temas tão diversos como a ciência e os transportes, o desporto adaptado, problemas e questões do desenvolvimento regional, momentos de solidariedade com povos em luta e que tiveram o seu ponto alto no Pavilhão Central abordando os direitos e a luta dos trabalhadores, a Presidência Portuguesa e o futuro da União Europeia e a Conferência Nacional do Partido sobre questões económicas e sociais - «Outro Rumo! Nova política ao serviço do Povo e do País», em geral motivando grande interesse e ampla participação.
Este programa de debates, que desde sempre constituiu uma componente fundamental do programa político da Festa, convergiu este ano com a exposição patente no Pavilhão Central - «Com o PCP por um Portugal com futuro». Aí se afirmou a ideia de que Portugal não está condenado ao caminho que lhe é imposto pelas políticas de direita e os visitantes da Festa tomaram contacto com as propostas apresentadas pelo Partido.
Ideias também presentes nos momentos altos, de alegria e combatividade, que foram a abertura da Festa e com particular destaque o comício de domingo, de longe o maior comício que se realiza em Portugal.
Levar mais longe o ar da Festa
Mas houve quem não visse, ou pior, não quisesse ver o que foi realmente a Festa. Quem tendo participado e visitado a Festa do Avante! faça agora o exercício de passar os olhos pelo muito que se escreveu – e salvo cada vez mais raras excepções que também as há, talvez para confirmar a regra – parecerá que se referem a outro qualquer acontecimento e não à mais bela Festa do Portugal de Abril que durante três dias encheu de cor e alegria a Quinta da Atalaia.
Mas este ano a campanha contra a Festa, procurando atingir particularmente o Partido que a promove, e pensando, talvez que com isso afastariam parte dos seus visitantes de todos os anos, teve o contributo destacado de membros da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que se multiplicaram em declarações públicas.
Numa entidade que se diz independente e com um papel pedagógico a desempenhar é intolerável que se desdobre em declarações públicas lançando a suspeita infundada sobre os partidos em geral e sobre o PCP e a sua Festa em particular.
Desta Festa os militantes do Partido e da JCP retiraram, com certeza mais força para levar a cabo com êxito as muitas batalhas em que estão envolvidos no reforço da organização partidária, no desenvolvimento da luta, na denúncia das injustiças e na afirmação das suas propostas.
Importa também levar mais longe e a quem não a viveu, a confiança no futuro que se respirava na Festa do Avante!.