Sindicatos exigem referendo
A confederação dos sindicatos britânicos (TUC) exige que o governo de Gordon Brown cumpra a promessa dos trabalhistas de realizar um referendo sobre o novo tratado europeu, que deverá ser aprovado na Cimeira de Lisboa de 18 e 19 de Outubro.
No seu congresso anual, realizado na passada semana em Brighton, sul de Inglaterra, a TUC apoiou as propostas de vários sindicatos filiados que reclamam uma consulta popular e alertam para os perigos que o novo tratado representa em matéria de direitos dos trabalhadores e garantia dos serviços públicos.
Paul Kenny, secretário-geral do GMB (sindicato geral britânico), citado pela Agência Lusa, lamentou «nunca ter havido no país um debate sério sobre a Europa» e ironizou: «Bruxelas é a escapatória ideal, a cuja porta se bate quando há dúvidas».
Também Tony Woodley, secretário-geral adjunto da Unite, o maior sindicato vertical do país com mais de dois milhões de associados, defendeu o referendo, lembrando que «os trabalhistas prometeram realizá-lo» e que «os trabalhadores britânicos não podem ser tratados como cidadãos de segunda».
Apesar de unanimemente favoráveis à consulta popular, os sindicatos da TUC, que representam mais de sete milhões de trabalhadores, não adoptaram uma posição comum a defender numa futura campanha referendária.
As organizações sindicais juntam-se assim a uma ampla frente social integrada por trabalhistas e conservadores que reclamam um debate público sobre o novo tratado onde vêem plasmado o conteúdo essencial do projecto constitucional chumbado pelos povos francês e holandês.
No seu congresso anual, realizado na passada semana em Brighton, sul de Inglaterra, a TUC apoiou as propostas de vários sindicatos filiados que reclamam uma consulta popular e alertam para os perigos que o novo tratado representa em matéria de direitos dos trabalhadores e garantia dos serviços públicos.
Paul Kenny, secretário-geral do GMB (sindicato geral britânico), citado pela Agência Lusa, lamentou «nunca ter havido no país um debate sério sobre a Europa» e ironizou: «Bruxelas é a escapatória ideal, a cuja porta se bate quando há dúvidas».
Também Tony Woodley, secretário-geral adjunto da Unite, o maior sindicato vertical do país com mais de dois milhões de associados, defendeu o referendo, lembrando que «os trabalhistas prometeram realizá-lo» e que «os trabalhadores britânicos não podem ser tratados como cidadãos de segunda».
Apesar de unanimemente favoráveis à consulta popular, os sindicatos da TUC, que representam mais de sete milhões de trabalhadores, não adoptaram uma posição comum a defender numa futura campanha referendária.
As organizações sindicais juntam-se assim a uma ampla frente social integrada por trabalhistas e conservadores que reclamam um debate público sobre o novo tratado onde vêem plasmado o conteúdo essencial do projecto constitucional chumbado pelos povos francês e holandês.