Incapacitados e abandonados
Os professores com incapacidade impeditiva do exercício de funções lectivas (mas não de outras funções docentes) estão abandonados pela Direcção Regional de Educação do Centro, acusou na semana passada o SPRC/CGTP-IN.
A decisão da junta médica, sobre cada docente, é enviada para a escola respectiva. Se a doença do professor em causa não consta da lista de doenças incapacitantes, manda a DREC preencher formulários, obtidos na sua página electrónica, e indicar os serviços ou organismos públicos a que pretende concorrer. Só que, protesta o Sindicato dos Professores da Região Centro, não há qualquer listagem ou informação sobre a disponibilidade dos organismos públicos para receberem estes professores, os quais, «na prática, terão de manifestar as suas preferências sem saber onde há vagas, sendo abandonados à sua sorte pela DREC».
Quando são portadores de doença incapacitante, a DREC «limita-se a informar os professores atingidos de que irão exercer funções docentes na escola a cujo quadro pertencem ou estão afectos, no caso de pertencerem a um Quadro de Zona Pedagógica». É nestes casos que o procedimento da DREC, «meramente administrativo, esquece que os docentes em causa ou não podem fazer deslocações longas, ou não podem, muitas vezes, alojar-se junto do local em que exercerão funções, sem que alguém os acompanhe permanentemente, e em muitos casos estão impedidos de conduzir».
Além de medidas para melhorar a qualidade do apoio administrativo aos docentes incapacitados, o sindicato reclama também decisões políticas, «como as que possibilitem a colocação destes professores numa outra escola, perto de casa ou do serviço de saúde onde estão a ser tratados».
A decisão da junta médica, sobre cada docente, é enviada para a escola respectiva. Se a doença do professor em causa não consta da lista de doenças incapacitantes, manda a DREC preencher formulários, obtidos na sua página electrónica, e indicar os serviços ou organismos públicos a que pretende concorrer. Só que, protesta o Sindicato dos Professores da Região Centro, não há qualquer listagem ou informação sobre a disponibilidade dos organismos públicos para receberem estes professores, os quais, «na prática, terão de manifestar as suas preferências sem saber onde há vagas, sendo abandonados à sua sorte pela DREC».
Quando são portadores de doença incapacitante, a DREC «limita-se a informar os professores atingidos de que irão exercer funções docentes na escola a cujo quadro pertencem ou estão afectos, no caso de pertencerem a um Quadro de Zona Pedagógica». É nestes casos que o procedimento da DREC, «meramente administrativo, esquece que os docentes em causa ou não podem fazer deslocações longas, ou não podem, muitas vezes, alojar-se junto do local em que exercerão funções, sem que alguém os acompanhe permanentemente, e em muitos casos estão impedidos de conduzir».
Além de medidas para melhorar a qualidade do apoio administrativo aos docentes incapacitados, o sindicato reclama também decisões políticas, «como as que possibilitem a colocação destes professores numa outra escola, perto de casa ou do serviço de saúde onde estão a ser tratados».