Em defesa da região
A Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP analisou a situação política e social resultante das políticas do Governo PS e as suas repercussões na região do Algarve, cada vez mais despojado de serviços descentralizados da administração central.
A política do Governo, particularmente na área da saúde e da educação, mereceu a viva crítica dos comunistas algarvios, que responsabilizam também o executivo pela agonia que se vive na região ao nível das pescas e da agricultura, pelo agravamento da situação da Ria Formosa em resultado do Plano de Ordenamento e pela crescente poluição do Rio Guadiana, fruto dos atrasos na concretização da ETAR.
Entretanto, esta situação está a gerar um forte descontentamento por parte das populações que, no Algarve, só assistem ao crescimento da construção e ao «enquistamento» de uma visão de «turismo de luxo» e, logo, à acentuação das desigualdades e assimetrias regionais, dos baixos salários e da instabilidade no emprego, que ameaçam seriamente o desenvolvimento regional e o futuro dos trabalhadores. É o caso, por exemplo, do plano megalómano e de desperdício de recursos da Câmara de Lagos para a Meia-Praia. Mas nesta dinâmica inserem-se também os recentes anúncios do ministro da Economia que, para o PCP, mais não são do que «o escancarar da região aos interesses dos grandes grupos económicos do turismo».
A verdade é que o Algarve está a «afastar-se da média europeia – 81,1% em 2002, 77,1% em 2004 –, possuindo salários cerca de 12% abaixo da média nacional, acusa a DORAL, que só vê um caminho para inverter esta situação: a intensificação da luta e do protesto contra novas tentativas de retirada de direitos.
A política do Governo, particularmente na área da saúde e da educação, mereceu a viva crítica dos comunistas algarvios, que responsabilizam também o executivo pela agonia que se vive na região ao nível das pescas e da agricultura, pelo agravamento da situação da Ria Formosa em resultado do Plano de Ordenamento e pela crescente poluição do Rio Guadiana, fruto dos atrasos na concretização da ETAR.
Entretanto, esta situação está a gerar um forte descontentamento por parte das populações que, no Algarve, só assistem ao crescimento da construção e ao «enquistamento» de uma visão de «turismo de luxo» e, logo, à acentuação das desigualdades e assimetrias regionais, dos baixos salários e da instabilidade no emprego, que ameaçam seriamente o desenvolvimento regional e o futuro dos trabalhadores. É o caso, por exemplo, do plano megalómano e de desperdício de recursos da Câmara de Lagos para a Meia-Praia. Mas nesta dinâmica inserem-se também os recentes anúncios do ministro da Economia que, para o PCP, mais não são do que «o escancarar da região aos interesses dos grandes grupos económicos do turismo».
A verdade é que o Algarve está a «afastar-se da média europeia – 81,1% em 2002, 77,1% em 2004 –, possuindo salários cerca de 12% abaixo da média nacional, acusa a DORAL, que só vê um caminho para inverter esta situação: a intensificação da luta e do protesto contra novas tentativas de retirada de direitos.