Mais perto do País
O secretário-geral do PCP visitou diversas localidades do interior do País, votadas ao esquecimento pelo Governo e profundamente afectadas pela sua política.
Em Nisa, os bombeiros não têm condições para combater os incêndios
Jerónimo de Sousa visitou, segunda-feira, o concelho de Nisa e alertou para a falta de meios dos bombeiros locais. Para o dirigente comunista, «olhando para o meios que os bombeiros têm, profundamente limitados, é notável o esforço que foi feito». No dia anterior, um grande incêndio alastrou numa mata do concelho, tendo sido extinto com a convergência de esforços e meios.
O secretário-geral do PCP realçou que a corporação local possui viaturas com décadas e é constituída por voluntários que muitas vezes têm que largar o seu trabalho para acudir aos incêndios. Algumas vezes, acusou, as próprias empresas não autorizam os bombeiros a abandonar os seus postos de trabalho para combater os incêndios.
Para Jerónimo de Sousa, os bombeiros deveriam, pelo papel que desempenham no País, ter outro tipo de consideração, particularmente ao nível do vínculo profissional. O secretário-geral do PCP estava acompanhado pela presidente da Câmara Municipal de Nisa, Gabriela Tsukamoto, eleita pela CDU.
O dirigente comunista visitou também a Zona de Actividades Económicas de Nisa, onde estão em curso obras de um novo Parque de Viaturas e Oficinas Municipais. Foi nesse local que participou num almoço com os trabalhadores da autarquia.
A visita prosseguiu à tarde, nas instalações da Biblioteca Municipal, da Loja do Munícipe e dos Paços do Concelho, bem como às obras do novo complexo termal. O dia culminou na Feira Internacional de Artes Tradicionais de Nisa, não sem antes se ter encontrado com dirigentes da Santa Casa da Misericórdia local.
Montemor-o-Novo
Na sexta-feira, 27, o secretário-geral do Partido esteve na aldeia de São Geraldo, em Montemor-o-Novo, numa jornada contra o encerramento de escolas e em defesa dos serviços de saúde. Tanto o centro de Saúde como a escola primária foram recentemente encerrados e a presença do secretário-geral comunista foi também uma expressão da solidariedade com as populações desta localidade.
Jerónimo de Sousa esteve reunido com a Associação Girassol de São Geraldo e com a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos, onde se pôde inteirar mais de perto dos problemas que afecta a população da aldeia. O dirigente do PCP encontrou-se ainda com pais dos alunos e com a professora da escola recentemente encerrada.
Foi precisamente à entrada da escola que se realizou um comício com a população. Nessa ocasião, o dirigente do PCP acusou o Governo de desertificar o interior do País e reafirmou a determinação dos comunistas em tudo fazer para derrotar este Governo e esta política.
Toutosa
No dia 21, Jerónimo de Sousa participou num grande comício realizado em Toutosa, freguesia de maioria CDU no concelho de Marco de Canaveses. A sala da Casa do Povo da Livração foi pequena para acolher as três centenas de pessoas que compareceram na iniciativa.
Nesse comício, o dirigente do PCP acusou a política de direita do Governo do PS de agravar as injustiças sociais e aumentar o fosso entre os mais ricos e os mais pobres. Para além disto, realçou, criou-se um clima de intimidação e perseguição, com vista a manipular e silenciar o protesto e a contestação à suas políticas.
Um dirigente local do Partido destacou a elevada taxa de desemprego na região, bem como o baixo poder de compra, sensivelmente menos 80 euros do que a média nacional. A crescente emigração para Espanha e o encerramento de serviços públicos – como a Maternidade do Hospital de São Gonçalo e algumas escolas – e de empresas de calçado, têxteis e vestuário são também marcas da situação na região.
Foi ainda destacada a luta dos trabalhadores das pedreiras para conseguir a antecipação da idade da reforma, dado que muitos acabam mesmo por morrer antes dos 65 anos, vítimas de doenças profissionais.
O secretário-geral do PCP realçou que a corporação local possui viaturas com décadas e é constituída por voluntários que muitas vezes têm que largar o seu trabalho para acudir aos incêndios. Algumas vezes, acusou, as próprias empresas não autorizam os bombeiros a abandonar os seus postos de trabalho para combater os incêndios.
Para Jerónimo de Sousa, os bombeiros deveriam, pelo papel que desempenham no País, ter outro tipo de consideração, particularmente ao nível do vínculo profissional. O secretário-geral do PCP estava acompanhado pela presidente da Câmara Municipal de Nisa, Gabriela Tsukamoto, eleita pela CDU.
O dirigente comunista visitou também a Zona de Actividades Económicas de Nisa, onde estão em curso obras de um novo Parque de Viaturas e Oficinas Municipais. Foi nesse local que participou num almoço com os trabalhadores da autarquia.
A visita prosseguiu à tarde, nas instalações da Biblioteca Municipal, da Loja do Munícipe e dos Paços do Concelho, bem como às obras do novo complexo termal. O dia culminou na Feira Internacional de Artes Tradicionais de Nisa, não sem antes se ter encontrado com dirigentes da Santa Casa da Misericórdia local.
Montemor-o-Novo
Na sexta-feira, 27, o secretário-geral do Partido esteve na aldeia de São Geraldo, em Montemor-o-Novo, numa jornada contra o encerramento de escolas e em defesa dos serviços de saúde. Tanto o centro de Saúde como a escola primária foram recentemente encerrados e a presença do secretário-geral comunista foi também uma expressão da solidariedade com as populações desta localidade.
Jerónimo de Sousa esteve reunido com a Associação Girassol de São Geraldo e com a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos, onde se pôde inteirar mais de perto dos problemas que afecta a população da aldeia. O dirigente do PCP encontrou-se ainda com pais dos alunos e com a professora da escola recentemente encerrada.
Foi precisamente à entrada da escola que se realizou um comício com a população. Nessa ocasião, o dirigente do PCP acusou o Governo de desertificar o interior do País e reafirmou a determinação dos comunistas em tudo fazer para derrotar este Governo e esta política.
Toutosa
No dia 21, Jerónimo de Sousa participou num grande comício realizado em Toutosa, freguesia de maioria CDU no concelho de Marco de Canaveses. A sala da Casa do Povo da Livração foi pequena para acolher as três centenas de pessoas que compareceram na iniciativa.
Nesse comício, o dirigente do PCP acusou a política de direita do Governo do PS de agravar as injustiças sociais e aumentar o fosso entre os mais ricos e os mais pobres. Para além disto, realçou, criou-se um clima de intimidação e perseguição, com vista a manipular e silenciar o protesto e a contestação à suas políticas.
Um dirigente local do Partido destacou a elevada taxa de desemprego na região, bem como o baixo poder de compra, sensivelmente menos 80 euros do que a média nacional. A crescente emigração para Espanha e o encerramento de serviços públicos – como a Maternidade do Hospital de São Gonçalo e algumas escolas – e de empresas de calçado, têxteis e vestuário são também marcas da situação na região.
Foi ainda destacada a luta dos trabalhadores das pedreiras para conseguir a antecipação da idade da reforma, dado que muitos acabam mesmo por morrer antes dos 65 anos, vítimas de doenças profissionais.