Defender a pesca artesanal
A Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP (DORAV) convidou, na passada semana, o deputado comunista do Parlamento Europeu, Pedro Guerreiro, para um conjunto de contactos e visitas com entidades ligadas à pesca artesanal. A acção realizou-se no âmbito da preparação da Conferência Nacional do PCP de Novembro.
Em Ílhavo, a delegação do Partido reuniu com a Associação de Pesca Artesanal de Aveiro (APARA), que manifestou a sua apreensão em relação à rentabilidade da actividade, nomeadamente ao nível do custo dos factores de produção. Este não foi acompanhado pelo crescimento dos rendimentos dos pescadores.
Para os elementos da associação, é urgente encontrar soluções que impeçam que as flutuações no preço dos combustíveis se reflictam sobre a pesca artesanal, assim como é necessário eliminar a enorme especulação que o pescado sofre desde a primeira venda até ao consumidor final. A delegação do PCP recordou a sua proposta de imposição de uma taxa máxima de lucro sobre o preço do pescado, o que levaria os intermediários a aumentarem os preços praticados ao pescador.
A APARA transmitiu ainda a sua preocupação relativamente aos contratos de exclusividade de venda, com preços previamente definidos, que numerosas embarcações vêm assinando com intermediários de peixe. Estes contratos são, na maioria dos casos, compromissos de venda a preços mínimos. A associação mostrou aos comunistas as deficientes condições do porto de pesca de Ílhavo.
A delegação do PCP encontrou-se ainda com a Cenário, uma associação de Ovar que se dedica a várias actividades recreativas na ria de Aveiro, com destaque para a recuperação e divulgação das tradições veleiras da ria de Aveiro. Nesta visita foi possível verificar o trabalho de recuperação de embarcações tradicionais de recreio e conhecer os projectos dos dirigentes desta associação, com destaque para a criação do museu, e da reserva ecológica da ria de Aveiro.
Na viagem de regresso, feita numa bateira, foi possível constatar os problemas graves de assoreamento da ria de Aveiro. A poluição levou já ao desaparecimento de diversas espécies de peixe.
Em Ílhavo, a delegação do Partido reuniu com a Associação de Pesca Artesanal de Aveiro (APARA), que manifestou a sua apreensão em relação à rentabilidade da actividade, nomeadamente ao nível do custo dos factores de produção. Este não foi acompanhado pelo crescimento dos rendimentos dos pescadores.
Para os elementos da associação, é urgente encontrar soluções que impeçam que as flutuações no preço dos combustíveis se reflictam sobre a pesca artesanal, assim como é necessário eliminar a enorme especulação que o pescado sofre desde a primeira venda até ao consumidor final. A delegação do PCP recordou a sua proposta de imposição de uma taxa máxima de lucro sobre o preço do pescado, o que levaria os intermediários a aumentarem os preços praticados ao pescador.
A APARA transmitiu ainda a sua preocupação relativamente aos contratos de exclusividade de venda, com preços previamente definidos, que numerosas embarcações vêm assinando com intermediários de peixe. Estes contratos são, na maioria dos casos, compromissos de venda a preços mínimos. A associação mostrou aos comunistas as deficientes condições do porto de pesca de Ílhavo.
A delegação do PCP encontrou-se ainda com a Cenário, uma associação de Ovar que se dedica a várias actividades recreativas na ria de Aveiro, com destaque para a recuperação e divulgação das tradições veleiras da ria de Aveiro. Nesta visita foi possível verificar o trabalho de recuperação de embarcações tradicionais de recreio e conhecer os projectos dos dirigentes desta associação, com destaque para a criação do museu, e da reserva ecológica da ria de Aveiro.
Na viagem de regresso, feita numa bateira, foi possível constatar os problemas graves de assoreamento da ria de Aveiro. A poluição levou já ao desaparecimento de diversas espécies de peixe.