PCP homenageia Ferreira Soares
No preciso dia em que completaram 65 anos sobre o assassinato pela PVDE do médico comunista Ferreira Soares, o PCP promoveu uma romagem à campa deste destacado comunista e combatente antifascista.
A homenagem foi organizada pela Comissão Concelhia de Santa Maria da Feira e pela Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP e contou com a presença de Albano Nunes, da Comissão Política e do Secretariado do Comité Central. Na romagem à campa, na Nogueira da Regedora, participaram dezenas de pessoas – militantes e simpatizantes do Partido e familiares do «Dr. Prata», como ficou conhecido na clandestinidade Ferreira Soares.
Depois da distribuição de exemplares do Avante! da época, que noticiavam o assassinato e da deposição de uma coroa de cravos vermelhos na sepultura do médico comunista, foram feitas várias intervenções, salientando o significado e a importância desta homenagem.
Albano Nunes salientou o «seu exemplo de homem honrado, de médico incansável sempre disponível e pronto a ajudar a gente humilde que procurava os seus cuidados, de cidadão intelectual profundamente identificado com as aspirações e a luta dos trabalhadores e do povo». Ferreira Soares, prosseguiu Albano Nunes, encontrou no Partido Comunista Português, «nos seus valores, nos seus ideais libertadores e no seu programa revolucionário a melhor forma de contribuir para uma sociedade mais livre, mais humana, mais fraterna e mais justa».
Albano Nunes realçou ainda que Ferreira Soares foi assassinado «mas a sua memória perdurou entre o povo de Nogueira da Regedoura e de toda a região onde desenvolveu a sua actividade profissional e política e o seu exemplo frutificou dando ânimo a novas gerações e iluminando o caminho das mil e uma lutas que conduziram à vitória de Abril». E, continuando, destacou que «quando um poderoso aparelho de propaganda procura convencer-nos de que as políticas de direita são inevitáveis e imparáveis e de que não vale a pena lutar, quando é necessário cimentar a confiança na força das convicções, do organização e da luta, torna-se particularmente oportuno evocar o seu exemplo de comunista coerente e convicto».
«Lembrando hoje aqui Ferreira Soares, queremos confirmar que o PCP continuará fiel ao seu honroso e ímpar património de luta e que não permitirá que tal património seja apagado, esquecido, diminuído ou apropriado por aqueles que procuram reescrever a História do movimento operário», afirmou.
Falaram ainda, na ocasião, Luís Quintino, da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP, e Amaro Francisco, que destacou a intensa actividade do «médico dos pobres».
Jorge Soares, filho do homenageado, em nome dos familiares, agradeceu a iniciativa do PCP, denunciando a actual campanha em curso para branquear o regime fascista e os seus crimes, como o que vitimara seu pai.
A homenagem foi organizada pela Comissão Concelhia de Santa Maria da Feira e pela Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP e contou com a presença de Albano Nunes, da Comissão Política e do Secretariado do Comité Central. Na romagem à campa, na Nogueira da Regedora, participaram dezenas de pessoas – militantes e simpatizantes do Partido e familiares do «Dr. Prata», como ficou conhecido na clandestinidade Ferreira Soares.
Depois da distribuição de exemplares do Avante! da época, que noticiavam o assassinato e da deposição de uma coroa de cravos vermelhos na sepultura do médico comunista, foram feitas várias intervenções, salientando o significado e a importância desta homenagem.
Albano Nunes salientou o «seu exemplo de homem honrado, de médico incansável sempre disponível e pronto a ajudar a gente humilde que procurava os seus cuidados, de cidadão intelectual profundamente identificado com as aspirações e a luta dos trabalhadores e do povo». Ferreira Soares, prosseguiu Albano Nunes, encontrou no Partido Comunista Português, «nos seus valores, nos seus ideais libertadores e no seu programa revolucionário a melhor forma de contribuir para uma sociedade mais livre, mais humana, mais fraterna e mais justa».
Albano Nunes realçou ainda que Ferreira Soares foi assassinado «mas a sua memória perdurou entre o povo de Nogueira da Regedoura e de toda a região onde desenvolveu a sua actividade profissional e política e o seu exemplo frutificou dando ânimo a novas gerações e iluminando o caminho das mil e uma lutas que conduziram à vitória de Abril». E, continuando, destacou que «quando um poderoso aparelho de propaganda procura convencer-nos de que as políticas de direita são inevitáveis e imparáveis e de que não vale a pena lutar, quando é necessário cimentar a confiança na força das convicções, do organização e da luta, torna-se particularmente oportuno evocar o seu exemplo de comunista coerente e convicto».
«Lembrando hoje aqui Ferreira Soares, queremos confirmar que o PCP continuará fiel ao seu honroso e ímpar património de luta e que não permitirá que tal património seja apagado, esquecido, diminuído ou apropriado por aqueles que procuram reescrever a História do movimento operário», afirmou.
Falaram ainda, na ocasião, Luís Quintino, da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP, e Amaro Francisco, que destacou a intensa actividade do «médico dos pobres».
Jorge Soares, filho do homenageado, em nome dos familiares, agradeceu a iniciativa do PCP, denunciando a actual campanha em curso para branquear o regime fascista e os seus crimes, como o que vitimara seu pai.