Solidariedades
Milhares, muitos milhares de trabalhadores de todo o país rumaram no passado dia 5 de Julho a Guimarães para, com uma memorável Manifestação de protesto, assinalar a presença em Portugal do Conselho de Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais da União Europeia, exigindo mais emprego, emprego com direitos e de forma absolutamente inequívoca e unânime rejeitar a «flexisegurança», esse monstro da desregulação das relações laborais que o capital encomendou ao Governo Português, no seu quarto de serviço, e ele, de forma solícita, tenta impor aos trabalhadores.
Após o êxito da Greve Geral, esta notável jornada de luta incorpora dois importantes aspectos que me parece oportuno referenciar.
Em primeiro lugar o de que ela é a resposta combativa, determinada e confiante, em suma a resposta adequada a todos os que quiseram apoucar a Greve Geral, a sua dimensão e impacto. Ao coro de vozes que procuraram memorizar a Greve de 30 de Maio (em que se destacaram Governo, patronato, UGT e também o BE), deram agora os trabalhadores a devida resposta realizando, segundo o coordenador da União de Sindicatos de Braga, a maior Manifestação jamais realizada em Guimarães.
Resposta que está ao nível da ofensiva que o Governo protagoniza contra os direitos dos trabalhadores, e das malfeitorias em discussão no Conselho, e que lembra quão justas eram as razões para a convocação e a participação na greve.
Em segundo lugar, e particularmente, para assinalar que a esta gigantesca acção se associaram tantos e tantos que à janela saudavam os manifestantes e que, apesar de não fazerem o percurso, quiseram transmitir a sua solidariedade e o seu apoio às suas reivindicações.
Mas falando de solidariedade, tocou-me profundamente ver pessoas que, no percurso de regresso aos autocarros, auxiliavam dando água para matar a sede, num dia de calor intenso.
Do que se tratava, quando um casal se entregava à labuta de carregar água para a frente e para trás num regador, que depois distribua aos grupos que passavam, não era somente a tradicional e proverbial hospitalidade minhota, antes era um sólido apoio aos manifestantes.
Aquela atitude foi uma maneira diferente mas empenhada de também dizer presente!
Após o êxito da Greve Geral, esta notável jornada de luta incorpora dois importantes aspectos que me parece oportuno referenciar.
Em primeiro lugar o de que ela é a resposta combativa, determinada e confiante, em suma a resposta adequada a todos os que quiseram apoucar a Greve Geral, a sua dimensão e impacto. Ao coro de vozes que procuraram memorizar a Greve de 30 de Maio (em que se destacaram Governo, patronato, UGT e também o BE), deram agora os trabalhadores a devida resposta realizando, segundo o coordenador da União de Sindicatos de Braga, a maior Manifestação jamais realizada em Guimarães.
Resposta que está ao nível da ofensiva que o Governo protagoniza contra os direitos dos trabalhadores, e das malfeitorias em discussão no Conselho, e que lembra quão justas eram as razões para a convocação e a participação na greve.
Em segundo lugar, e particularmente, para assinalar que a esta gigantesca acção se associaram tantos e tantos que à janela saudavam os manifestantes e que, apesar de não fazerem o percurso, quiseram transmitir a sua solidariedade e o seu apoio às suas reivindicações.
Mas falando de solidariedade, tocou-me profundamente ver pessoas que, no percurso de regresso aos autocarros, auxiliavam dando água para matar a sede, num dia de calor intenso.
Do que se tratava, quando um casal se entregava à labuta de carregar água para a frente e para trás num regador, que depois distribua aos grupos que passavam, não era somente a tradicional e proverbial hospitalidade minhota, antes era um sólido apoio aos manifestantes.
Aquela atitude foi uma maneira diferente mas empenhada de também dizer presente!